segunda-feira, 3 de junho de 2019

Vidal da Penha Ferreira

O professor Nílson Ferreira, para quem o português não tem segredo, está escrevendo biografia sobre o pai dele, Vidal da Penha Ferreira, professor, poeta, musicista, patrono da Cadeira 18 da Academia de Letras da Região de Sete Cidades, ocupada por este escriba. Fui convocado para ajudá-lo na pesquisa e edição da obra. Com prazer e honra.
Vidal da Penha Ferreira: Filho de José Antônio Ferreira e de Diamantina Félix Ferreira, Vidal da Penha Ferreira nasceu em Piracuruca, a 2 de junho de 1914. Poeta, professor e musicista. Fez, com brilhantismo, o curso primário no Colégio Luísa Amélia, em sua cidade natal. Tentou seguir a carreira sacerdotal, tendo estudado no Seminário Menor de Teresina, transferindo-se cinco anos mais tarde para o Seminário Maior de Fortaleza. Abandonou, seis anos depois, a vida eclesiástica. A sua condição de seminarista influenciou, por demais, sua vida poética, como bem mostra no soneto “Irmã de Caridade”, cujos versos, na apreciação de J. Miguel de Matos, “falam do mister sagrado destas heroicas mulheres que se entregam, na vida, a pensar a ferida do corpo e da alma daqueles que têm a alegria tresmalhada de seus dias”.
Vale a pena destacar, ainda, os sonetos “Ruínas”, “Por Quê”, “Destino”, “A Vida” e o poema decassílabo “Desengano”.
Foi funcionário dos ex-Territórios do Amapá e do Rio Branco. Secretário de Educação, em duas administrações, em Roraima. Foi professor de música na Polícia Militar do Piauí e de latim no Liceu Piauiense.
Casou-se com Zuleide Soares Cordeiro Ferreira, com quem teve oito filhos: Maria do Socorro; Maria das Graças; Maria da Conceição; Vidal Júnior; José Pedro; Maria Zuleide; Maria Querubina e Nilson Ferreira.
Nilson.
Vidal da Penha Ferreira faleceu em Teresina, aos 55 anos de idade, a 31 de agosto de 1969.

Um comentário:

Rosiane disse...

Bela trajetória! Linda narração!
A poesia está no sangue!
Parabéns!