domingo, 23 de dezembro de 2018

Carlos Furtado de Carvalho

Carlos Furtado de Carvalho nasceu a 23 de setembro de 1914. Filho de Amadeu Ferreira de Carvalho e de Eugênia Furtado de Carvalho, dona Genoca. Era irmão de Ester de Carvalho Mavignier, Ezilda de Carvalho e Ione Furtado de Carvalho.
Ezilda de Carvalho casou-se com Heitor, este irmão de dona Ceci Fortes, esta mãe de Heráclito Fortes.
Ione Furtado de Carvalho casou-se com Athesthan Osires Correia, comerciante próspero em Parnaíba, dono do Paraíso das Damas, uma grande loja da época. Irmão, dentre outros, de Sisifo Correia.
Athesthan Osires Correia casou-se, em primeira núpcias, com uma Rêgo Monteiro, com quem teve uma única filha, Zilmar, que veio a casar com um tio chamado Aribe Correia, comerciante próspero em União, e avô do Bona Carbureto. Esta esposa "morreu de parto", a conhecida infecção puerperal. Na época não havia siquer penicilina, que foi descoberta na segunda guerra.
Athesthan Osires Correia casou-se, em segundas núpcias, com Dulce Pinheiro, que morreu de parto de Esdras Pinheiro Correia, que foi Procurador Geral de Justiça, este casado com Ivone Duarte Pinheiro Correia, filha de José buritiense Paschoal Duarte, que morava na Rua Lisandro Nogueira, 1208. Um sobrado em frente ao Cartório do Themístocles Sampaio.
Ivone Duarte Pinheiro Correia era irmã, dentre outros, de Ivete Napoleão do Rêgo, Sônia Carneiro, mãe do Carneiro Neto e de Léa Butignole, que mora em São Paulo.
A residência de José Paschoal Duarte, em Parnaíba, foi o primeiro sobrado da Rua Grande, hoje Avenida Presidente Vargas. Mudou-se para Teresina na época da ditadura Vargas, por graves desentendimentos com o interventor da Parnaíba Mirócles de Campos Véras, este do PSD e aquele da UDN. DUARTE de Buriti dos Lopes. Houve um atentado à bala na porta da residência de José Paschoal Duarte, quando este estava coma filha primogênita Ivone Duarte nos braços. O tiro, por pouco, não os atingiu, acertando a coluna do portão da casa na então Rua Grande, em Parnaíba. Tudo por causa de panfletos anônimos espalhados na cidade que impuseram a ele.
Esdras Pinheiro Correia e Ivone Duarte Pinheiro Correia tiveram os filhos Pascoal Pinheiro Correia Cirurgia Plástica, médico, cirurgião plástico, Dulce, dona da Shamballa, e Esdras, geólogo da Agespisa.
Dulce Pinheiro era irmã dos fundadores da Academia Piauiense de Letras - APL João Pinheiro e Celso Pinheiro. E de Breno Pinheiro, que só não foi um dos históricos fundadores da APL (entrou posteriormente) porque se encontrava, na época, no Rio de Janeiro. Pegava-se um navio para São Luís, de onde se pegava um trem para Teresina. Uma epopeia. Breno Pinheiro é nome de Rua em Teresina, na zona Leste, no Rio de Janeiro, onde foi presidente do antigo Instituto do Açúcar e do Álcool, por indicação do ex-governador de Pernambuco e ex-presidente da Academia brasileira de Letras Barbosa Lima Sobrinho, de quem era amicíssimo, e nome em São Paulo, onde foi fundador e primeiro presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O acervo de Breno Pinheiro, em São Paulo, o professor A. Tito Filho repassou para o jornalista Audálio Dantas via Dulce Pinheiro, que se formou em jornalismo, em São Paulo, na FAAP, na turma do João Dória.
Casou-se, em terceira núpcias, Ione Furtado Correia, que faleceu em Fortaleza onde morava próxima dos 100 anos de idade.
Ione Furtado de Carvalho teve 14 filhos, sete mulheres, sete homens: Elenir, Ivanir, Rita, Ione, Ionete, Irandir e Ivelta e Antônio, Amadeu, Eloísio, Evandro, Eraldo, Evaldo e Enildo.
Elenir de Carvalho Correia Jacob casou-se com Marc Theophile Jacob, com quem teve Roberto, Constance, David, Gustavo e Roger.
Constance Jacob Melo casou-se com o arquiteto Danilo Melo.
Carlos Furtado de Carvalho iniciou os estudos em Parnaíba, onde concluiu o 1 e 2 graus. Cedo ingressou no comércio, ingressando na Moraes S/A., tornando-se sócio e diretor.
Casou-se em primeiras núpcias com Maria de Lourdes Melo de Carvalho, com que teve Ciléia, Danilo, Marly, Carlos Francisco - Vein, faleceu jovem, no início dos anos 70, em Belo Horizonte onde era estudante, Iracema e Adélia. Em segundas núpcias, casou-se com Spes Fontenele de Carvalho, com quem teve Valéria, Esperanza, Gina e Lana.
Valéria Carvalho casou-se com José Hamilton Castelo Branco, este filho de Epaminondas Castelo Branco e de Albertina Furtado Castelo Branco, nascido em Parnaíba, a 18 de maio de 1949. Foi prefeito da Parnaíba, três mandatos -1993 a 1996 - 2005 a 2008 - 2009 - 2012.
Valéria e José Hamilton Castelo Branco tiveram José Hamilton Furtado Castelo Branco Filho, médico, casado com Alessandra Castelo Branco; Selma de Carvalho Castelo Branco, odontóloga e bióloga, casada com Carlos Alberto Santos, vereador de Parnaíba; e a cantora Soraya Castello Branco.
Na administração do Dr. João Silva Filho, 1967 a 1970, foi secretário. Diretor da Comissão de Defesa Civil, tendo se destacado no atendimento às famílias atingidas pelas enchentes e na maneira afetiva com que tratava a todos.
Foi prefeito do município da Parnaíba, de 1970 a 1971. Papai foi um de seus assessores. Eu tinha 11 anos de idade. Já compreendia muita coisa. Andava muito na bela casa que ele morava na entrada da cidade, onde o entra e sai era grande. Tornara-se um grande líder político. Respeitado por todos.
Passo pela casa do Carlos Carvalho, hoje, é me dá uma tristeza danada. Está lá, o atacarejo do Comercial Carvalho, na Avenida Princesa Isabel com Rua Valença e Rua Vieira da Cunha, no Bairro Nova Parnaíba. Uma tri esquina.
O prefeito Carlos Carvalho era sério, empreendedor, dinâmico, solidário. Benfeitor. Em pouco tempo e distribuindo bem os recursos que dispunha, realizou diversas obras, dando à cidade um aspecto agradável de se ver e viver. As ruas, as avenidas, as praças eram sempre bem cuidadas, limpas. Lembro da inauguração da estrada asfaltada Parnaíba a Pedra do Sal. Da visita do Fogo Simbólico da Pátria, na sua 35 corrida, promovida pela Liga da Defesa Nacional, com expedição de Diplomas de Participação.
Carlos Carvalho faleceu em Parnaíba, a 3 de março de 1987.
Foto: Arquivo de Helder Fontenele. Carlos Carvalho votando, em foto de 1970.

Nenhum comentário: