Nova Tutóia foi fundada por Paulino Gomes Neves, nascido na antiga Vila, a 13 de agosto de 1854, sendo filho de Antônio José das Neves, de origem portuguesa e Rosa Gomes Neves, natural da mesma Vila. Quando jovem para para São Luís estudar e trabalhar numa firma comercial. Voltando à terra natal, casou-se com Maria José Gallas Almeida Neves (Zuza Neves), com quem teve 13 filhos. Abriu estabelecimento comercial. Ocupou as mais destacadas funções no município e foi chefe político de renome. Tinha a patente de coronel, pois fazia parte da Guarda Nacional Brasileira, uma organização da "Reserva Nacional", com representação em São Luís. É considerado o pioneiro do incentivo à navegação marítima e fluvial, para lá levando “Colombo” e o “Cabral”, os primeiros navios e ancorarem em Tutóia.
Como homenagem ao capitão dos Portos, que autorizara o tráfego de embarcações naquela área, deu o nome de Belfort Guimarães à avenida principal, que passa em frente ao Porto, esse nome, substituído depois para Avenida Paulinos Neves, em homenagem ao fundador da Nova Tutóia.
Paulino Neves residia em Barreirinhas e encontrou em Tutóia o local ideal para a instalação de um porto. Exercia as funções de fiscal de consumo do Ministério da Fazenda e despachante de navios. Mas, como era obrigado a percorrer mais de 12 quilômetros a cavalo, a fim de realizar seu trabalho, sempre que aportavam navios, decidiu mudar-se para o porto, onde construiu sua primeira residência. Importou da Inglaterra uma casa de madeira, que chegou desmontada e cuja edificação surpreendeu a pequena população pela suntuosidade. Poucos meses depois, por ocasião de uma festividade nas proximidades, o palacete foi atingido por um foguete, provocando incêndio e total destruição do imóvel. Ele importou um pedreiro em Barreirinhas para construir um chalé, com material também importando da Inglaterra.
Foi a primeira casa de pedra e de cal, conhecida como “Chalet”, onde viveu e faleceu, em 1941. Identificada como Instituto Paulino Neves, é um dos poucos representantes do patrimônio histórico local a sobreviver. Construiu ainda mais 32 prédios de porte médio, até hoje existentes. Conseguiu junto aos poderes públicos, a instalação, em Tutóia, das principais repartições como Correios e Telégrafos, Mesa de Rendas Federais (hoje Receita Federal), Coletoria Federal, etc.
Foi a primeira casa de pedra e de cal, conhecida como “Chalet”, onde viveu e faleceu, em 1941. Identificada como Instituto Paulino Neves, é um dos poucos representantes do patrimônio histórico local a sobreviver. Construiu ainda mais 32 prédios de porte médio, até hoje existentes. Conseguiu junto aos poderes públicos, a instalação, em Tutóia, das principais repartições como Correios e Telégrafos, Mesa de Rendas Federais (hoje Receita Federal), Coletoria Federal, etc.
Na Nova Tutóia, destacam-se, na fundação ou nas fases políticas e de desenvolvimento, as seguintes pessoas: coronel Franklin Gomes Veras (cunhado do fundador), Sabino Conceição, Artur de Almeida Athayde, José de Athayde, Euclides Gomes Neves, Lucas Cardoso Veras, Celso dos Santos Veras, capitão Demétrio de Araújo Cerveira e Manoel Félix da Silva, fundador da Barra dos Félix, antiga Praia da Goela, e, atualmente, Bairro São José.
5 comentários:
Ele foi meu tataravo gostaria de saber o nome dos 13 filhos par poder fazer minha árvore genealógica, tudo que eu tenho são pequenos pedaços dessa história
meu avó foi um desses filhos, Francisco de Paulo Neves.
Um dos filhos era José Ribamar Neves, meu, já falecido. Meu nome é Paulino José Pires Neves.
Uma das filhas: Maria da Graça Neves de Almeida (se casou com o Coronel Inácio Luiz de Almeida). São meus tetravós.
Meu Pai Antonio José Neves Rodrigues era neto dele.
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