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Professor Benjamin do Rêgo Monteiro Neto.

Não pude ir porque no mesmo horário eu me encontrava na reunião da Confederação das Academias de Letras do Piauí, presidida pelo meu amigo José Luiz de Carvalho, das bandas da Parnaíba e Luiz Correia,  no auditório do HCT, de propriedade do médico e acadêmico Dr. Paulo Henrique. Mas fiquei, também, com pensamento na bela e justa homenagem que estava sendo prestada, pela Academia Piauiense de Letras, ao saudoso professor e acadêmico Benjamin do Rêgo Monteiro Neto, falecido no dia 24 de fevereiro, em Teresina. A oração (panegírica) foi feita pelo professor e acadêmico Celso Barros Coelho, uma das nossas mais destacadas cultura. Soube que a disputada por sua cadeira (de Benjamin do Rêgo Monteiro Neto) já beira a dez concorrentes. E só não tem mais porque os tarântulas (M. de Moura Filho, Airton Sampaio e J. L. Rocha do Nascimento) vetaram a inscrição do acadêmico sem academia J. P. Bezerra. Se ele entrar na Academia Piauiense de Letras sai da tarantologia. Não adianta espernear, o escolhido já está com fardão pronto. Aliás, os escolhidos. Das duas vagas na Academia Piauiense de Letras - professor Benjamin do Rêgo Neto e William Palha Dias - dois nomes já foram sufragados - Wilson Brandão, deputado estadual, secretário de Governo, e Deoclécio Dantas, jornalista e escritor. As inscrições só servirão para legitimar a entrada dos dois na Casa de Lucídio Freitas. Falar o contrário é chover no molhado, pois, naquela nobre estalagem cultural, apesar do Herculano Moraes gritar (no deserto), em oposição, que manda mesmo é o professor M. Paulo Nunes, ex-secretário de cultura, ex-presidente da APL e atual (presidente eterno) do Conselho Estadual da Cultura.