quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ramsés Ramos - asa de dor da saudade

Dia 20 de setembro de 1998. Era um domingo de manhã. Fomos todos pegos de surpresa pela noticia do falecimento do poeta, jornalista, escritor, tradutor, músico, dramaturgo, crítico de arte, advogado Ramsés Ramos. Encontrado sem vida no sexto andar do hotel oficial da presidência da República, onde estava hospedado na Rússia, acompanhando o presidente do Superior Tribunal de Justiça Dr. Pádua Ribeiro. Consta que foi vítima de perda progressiva de sangue, cortado que foi quando, ao se dirigir ao banheiro do hotel, caiu por cima da porta de vidro. Ramsés Ramos foi eleito intelectual do ano, em 1984. Viajou pela primeira vez representando o Piauí no encontro  Internacional da Juventude. Exerceu as mais diversas funções jornalísticas aqui, em Teresina, no Brasil e no mundo. Foi secretário de cultura do Sindicato dos Jornalistas, na gestão do jornalista e escritor Kenard Kruel. De Kenard Kruel, também foi secretário quando ele exerceu o cargo de diretor do Projeto Petrônio Portella da Fundação Cultural do Piauí. Nesse período, além da publicações de diversos livros importantes para a cultura do Estado, levou arte e cultura para todas as escolas públicas e privadas do Piauí, ganhando espaço, ainda, no Ceará, e no Distrito Federal.  Secretário particular do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, jornalista Armando Rollemberg, que depois o levou para a Organização Internacional dos Jornalistas, quando moraram em Praga e em Madri. Concursado, assumiu a chefia do Departamento anti-drogas da ONU. Logo depois, foi convidado para ser chefe do Cerimonial e do Departamento de Relações Internacional do Superior Tribunal de Justiça. Em 2001, foi publicado, pela Editora da Universidade de Brasília, o livro Folha da Relva (Leaves of Grass) - traduções do poeta Walt Witman. Fez mestrado, no Curso de Letras da UNB, defendendo trabalho sobre Mário Faustino: Tradição e Modernidade em Mário Faustino. (Carla Ramos).

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