sábado, 24 de setembro de 2011

Marylu Oliveira

Descendo as escadas do Arquivo Público do Piauí, ao meio dia de anteontem, 22, quinta-feira, encontro uma ruma de meninos e meninas naquela folia que só esse povo sabe fazer. O que é isso? É a turma de história da UFPI de Picos visitando a Casa Anísio Brito, disse uma linda loira estonteante. Maior surpresa foi sabê-la se chamar Marylu Oliveira, autora do livro Contra a Foice e o Martelo - considerações sobre o discurso anticomunista piauiense no período de 1959 - 1969: uma análise a partir do jornal O Dia. Título longo, porque assim caminha a Academia. Mas, tirando o título longo e as letras pequenas, o livro é uma maravilha. Eu o tinha comprado porque, pesquisando para fazer a biografia de Chagas Rodrigues, o livro tratado, bem, do assunto de seu governo. Um dos capítulos do livro de Marylu Oliveira será publicado no livro que faço sobre Chagas Rodrigues. Não contei conversa, ou melhor, contei conversa. Dela me aproximei, e, a pretexto de colher um autógrafo, juntei-me mais a ela. E me juntaria mais de não fosse tantos e tantos mancebos e mancebas se metendo no meio, com ciúmes da professorinha. Ela, gentil, me deu mais do que o autógrafo. Osculou minha face que jamais será lavado mais. Deus existe e é grandão, que nem eu. Legal, que nem eu. Obrigado, meu Deus! Pois bem, Marylu Oliveira estava lá, na Casa Anísio Brito, com os seus pupilos. Isso! Todos os professores deviam fazer essa visita ao Arquivo Público. Mostrar a realidade de como nós pesquisamos para os nossos livros. Isso, quem sabe, poderia tocar no coração dessa gente para fazê-los comprar mais e mais nossos livros, principalmente os meus, que são tão bons e baratos. Cartas para a Kenard Kaverna, de preferência com pedidos dos meus livros.

Nenhum comentário: