Há meses não me encontrava com o meu poeta preferido Chiquim Garra. Nós éramos vizinhos no Lourival Parente. Ele vendeu a casinha dele e foi gastar o dinheirinho dele com vinhos e mulheres. Assim eu soube pela boca das cumades. Eu, me mandei para Altos e agora para Tutóia, no meu querido Maranhão. Falar em meu querido Maranhão, hoje pela manhã, em conversa com o Geraldo Borges, autor de Teresina Submersa, o melhor livro de crônicas sobre Teresina, novinho da silva, fomos nos lembrando que o Piauí muito deve culturalmente ao Maranhão. Vejamos: eu, Geraldo Borges, Salgado Maranhão, Emerson Araújo, Rubervan du Nascimento, todos temos algum em comum. Nascemos no Maranhão e cá estamos a fazer artes e artemanhas. A lista pode ser acrescentada com cartas para a Kenard Kaverna. Voltando ao Chiquim Garra, pois não é que fui encontrá-lo em frente, atrás, dentro, fora, do lado do Espaço de Leitura Torquato Neto, aberto agorinha da silva na Praça da Bandeira ou Marechal Deodoro da Fonseca! Uma boa ideia do secretário Paulo Machado, da Educação Municipal. Boa ideia a gente deve elogiar, de preferência publicamente, como faço agora. Entrei, gostei do que vi. Fui à Kenard Kaverna, peguei diversos exemplares do Torquato Neto ou a Carne Seca é Servida e fiz doação. Na mesma hora, a meninada tomou conta do Torquato Neto. Quem façam boa deglutição. Aviso aos navegantes: de agora em diante, quando estiver em Teresina, é lá, no Espaço de Leitura Torquato Neto, que podem me achar. E, também, pela manhã, a doce Lidiana Borges, e, à tarde, a igualmente Ana Célia, que são as duas jovens que tomam conta do espaço.
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