quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lei A. Tito Filho imitando a Lei do Siec

Linguando o blog do Solda.

Fui à sala da Lei A. Tito Filho da Fundação Cultural Monsenhor Chaves. Falei com um alto figurão de lá (não posso revelar o nome, pois ele é quem faz o fuxico todo). Queria saber se podia enviar já o livro Leonardo, do Gervásio Santos, para a gráfica, posto que foi um dos contemplados deste último edital, cujo resultado deveria ter saído em janeiro, mais ou menos, e saiu em junho. Não posso. "Na teoria o discurso é um, na prática é outro, meu camarada!". Disse ele. Como assim, perguntei? "Não foi e nem tão cedo vai ser liberado dinheiro para a Lei A. Tito Filho, compreendeu?", respondeu ele. E, como é que fica?, perguntei. "Ora, há dois anos que a Lei do SIEC, Estadual, não paga vocês, e nada acontece. E, nós, que só estamos devendo há menos de um mês, vocês estão assim, nesta conversa toda! Que que é isso, camarada!", exclamou ele. É verdade. A Lei do SIEC, desde 2008, foi pripinada em três partes. Uns sortudos receberam a primeira parte e nada mais. Outros, nem isso. Não houve edital em 2009 e nem zoada de tambor em 2010. E ainda querem que eu deixe de comer manga verde com sal, nos Altos de João de Paiva, para voltar à Teresíndia destes macunaímas sem fim! Nem mortinha da silva! Cartas para a Kenard Kaverna.

Um comentário:

EMERSON ARAÚJO disse...

Kenard Kruel, Altos é a extensão mais contraditória de Teresina. O problema, meu caro, não é Teresina,não é Altos, é a "canalha" que invadiu, também, aquilo que eles (PT, PC do B, DEM, PTB, PSDB, PMDB, PV, PR, PRB, PMN, PT do B e por aí vai) chamam de políticas públicas de ativismo cultural, quer mais? Continuo nas barrancas do Rio Flores sem data para voltar...