É por essa e outras que eu não volto mais para Teresíndia, meu caro tarântura Airton Sampaio! Em março, deixei de comer manga verde com sal debaixo de uma frondosa árvore aqui nos Altos de João de Paiva e fui à Universidade Federal do Piauí oferecer História do Piauí por 30 moedas de um real. O reitor doutor Junior autorizou a compra de 20 (vinte) exemplares. Fui gastando por conta os 600 reais. Hoje me encontro num situação difícil. De março para cá já gastei uma boa grana de gasolina e telefonemas para receber o dinheiro da venda dos exemplares de História do Piauí. Ontem, a senhora Conceição, do setor de compras da UFPI, que estava com o traseiro sobre o processo finalmente o liberou depois de me ganhar no cansaço (fazer o que numa luta contra a burrocracia?) e ter feito eu fazer contrato com uma livraria para receber o dinheiro do História do Piauí. É que uma senhora Socorro (olha o nome dela!) baixou ordem na UFPI que autor algum, nem o Adrião Neto, muito menos o Neto Sambaiba, ou mesmo o Pedro Costa, pode vender livro pessoalmente ali. Tem que ser por uma livraria. Eu sou o autor, edito o livro, mas não o posso vender. Bem, assim, por conta da gasolina e dos telefonemas, de março para cá, gastei algo em torno de 350 reais. Receberia ainda 250 reais. Mas, tem a comissão da livraria e os impostos: 200 reais. Receberia ainda 50 reais. Foi o quanto paguei aos caras dos sinais, dos estacionamentos e, para dizer a verdade verdadeira de uma vez por todas, das castanhas compradas e comidas de Altos para a UFPI. PS: A livraria ainda não recebeu o pagamento, que deve demorar ainda mais uns meses. Que tal, Emerson Araújo? Moral da história. Essa não tem graça nenhuma.
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