sábado, 10 de julho de 2010

Crônica de mortes anunciadas


Os velhos ativistas, quase todos, aderiram ao canto da sereia. Os novos, ah!, estes parecem não existir. Uns bundões, diria minha avó Bitosa. Vejam bem: O SIEC, da Fundação Cultural do Piauí ainda não liberou a grana de 2008. Não lançou editar em 2009. E, para 2010, já na metade do ano, nem sinal de nada de nadinha. E vem a velha desculpa esfarrada. Entramos no período eleitoral. Tudo é proibido, menos desrespeitar as leis criadas por eles mesmos. A Lei A. Tito Filho, veio dar o resultado já em junho. Um dos contemplados foi lá, com a boneca do livro na mão, pegar a grana para pagar a gráficar e imprimir a sua obra e ouviu de um graduado da Fundação Cultural Monsenhor Chaves que "se demorou sair o resultado, maior demora será para sair o dinheiro". E riu aquele riso solto de hiena. Enquanto isso, os contemplados das duas leis estão num marasmo de fazer dó. Um dos poucos e cutucar com vara curta (epa!) - e dizem que é curta mesmo - é o Zé Marquês. Só vai se for à MACHADADAS, como alertava o poeta Torquato Neto. Segunda-feira, bem cedo, vou ao mercado velho, compro a minha e ma (r) cho, nem que seja sozinhozinho, para as duas casas da cultura. Que vai correr sangue, isso vai...

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