Jesualdo Cavalcanti Barros na APL

Jesualdo Cavalcanti Barros. Foto sem crédito.

Contrariando os Tarântulas, fui à sede da Academia Piauiense de Letras, tão logo soube da mortalidade do imortal João Gabriel Batista, sondar uma possível ocupação de espaço naquela nobre estalagem acadêmica, como a chamava o professor A. Tito Filho, de saudosa memória. Na primeira conversa de pé de ouvido, soube pelo Zózimo Tavares Mendes que ele e os demais velinhos dos chás da cinco da tarde já haviam decidido centrar fogo na candidatura mais do que merecida do amigo Jesualdo Cavalcanti Barros, que deverá ser eleito ou por unânimidade ou por quase unânimidade. Reconhecendo, antecipadamente a derrota, liguei para o vitorioso, como os escritores, assim como os políticos, educados fazem. Como nem só da Academia Piauiense de Letras vivem nós outros pobres mortais, fazer o que? A solucionática é ficar nas Academias de Letras criadas pelo Herculano Moraes ou pelo José Fortes Filho, até que outro aventureiro apareça com novas criações acadêmicas, não é Adrião Neto?

Jesualdo Cavalcanti é natural de Corrente - PI, nasceu em 1940, Filho de Sebastião de Sousa Barros e Iracema Cavalcante Barros. É casado com a Sra. Maria do Perpétuo Socorro R. C. Barros, é pai de três filhos. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Piauí( Teresina, 1966). Foi líder estudantil, elegeu-se Vereador de Teresina (1962), quando foi preso e cassado pela Didatura Militar, 3 mandatos de Deputado Estadual (de 1979 à 1994). Foi Deputado Federal Constituinte (1987\1991). Presidiu a Assembléia legislativa (1991\1993) e, nessa qualidade assumiu o governo do Estado de 8 a 12 de fevereiro de 1993. Foi Secretario de Estado da Cultura. Eleito Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado pela Assembléia Legislativa (1994), presidiu a Corte (1995\1998). Aposentou-se voluntariamente em 2002 para dedicar-se a pesquisa sobre a história do Piauí e ao movimento pela CRIAÇÃO DO ESTADO DO GURGUÉIA. Atualmente, além de escritor e historiador, é Presidente do Centro de Estudos e Debates do Gurguéia:
http://www.gurgueia.org.br/
.

Bibliografia: TEMPO DE CULTURA (1985), O ESTADO DO GURGUÉIA E OUTROS TEMAS (1995), NOTÍCIAS DO GURGUÉIA (2002), TEMPO DE TRIBUNAL (2003), MEMÓRIAS DOS CONFINS (2005 - relançada em 2007), TEMPO DE CONTAR (2006) e o DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DO GURGUÉIA (2008), GURGUÉIA, ESPAÇO, TEMPO E SOCIEDADE (2009).