Poderiam tirar o capim e as traves. Paulo Pincel/Seinfra.
Os cruzmaltinos venceram e eliminaram os rubro-negros sem esforço. A goleada de 4 a 1 revelou-se um placar óbvio. Sorte do precário Esporte Clube Flamengo não ter que jogar em São Januário. Seria humilhado com o dobro de gols que pegou em casa.
E a torcida? Essa contribui alegremente para o fiasco. No triste jogo de ontem, as arquibancadas do Albertão estavam ocupadas pela galera vascaína (aquela que fará carreata em Teresina se um dia o Vasco voltar a ser campeão carioca. Não precisa ser campeão brasileiro) e a galera dos flamenguistas, que se imaginou no Maracanã jogando contra o maior rival. São torcedores mesmo é do Flamengo da Gávea.
Foi de doer o coração assistir pela televisão Flamengo (do Piauí) e Vasco da Gama (do Rio de Janeiro) pela Copa do Brasil dia 18 passado. A partida, realizada no estádio Albertão, em Teresina, reforça a ideia de que o futebol piauiense está acabado, da organização dos clubes ao interesse da torcida. Não se joga mais bola na principal (e desnecessária) praça futebolística do Estado.
Os cruzmaltinos venceram e eliminaram os rubro-negros sem esforço. A goleada de 4 a 1 revelou-se um placar óbvio. Sorte do precário Esporte Clube Flamengo não ter que jogar em São Januário. Seria humilhado com o dobro de gols que pegou em casa.
O futebol profissional do Piauí é amador e improvisado, sobrevive às custas de umas poucas prefeituras do interior e alguns abnegados da capital. Eles juntam onze homens para correr atrás de uma bola. Nem para o consumo interno tem servido, quanto mais para participar de uma competição nacional.
E a torcida? Essa contribui alegremente para o fiasco. No triste jogo de ontem, as arquibancadas do Albertão estavam ocupadas pela galera vascaína (aquela que fará carreata em Teresina se um dia o Vasco voltar a ser campeão carioca. Não precisa ser campeão brasileiro) e a galera dos flamenguistas, que se imaginou no Maracanã jogando contra o maior rival. São torcedores mesmo é do Flamengo da Gávea.
Futebol no Piauí não serve para nada. Está na hora de render-se aos fatos: a elitização promovida há 20 anos pela CBF arruinou o campeonato piauiense; a televisão massificou os clubes do Rio de Janeiro e São Paulo; a torcida que foi ao jogo, não voltará para assistir ao próximo Rivengo (Ríver x Flamengo). Ela é fiel ao que vem de fora.
Uma sugestão ao governo: transformar o reformado Albertão num parque de vaquejada. É muito fácil. Tira-se o capim (ali não tem gramado) e as traves, joga-se areia e está montada a arena. O torcedor piauiense, finalmente, irá vibrar com uma competição da terra. Não esquecer de soltar o boi pela manhã para não atrapalhar o futebol que a galera do Vasco e do Flamengo assistirá à tarde pela TV.
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