Alberoni Lemos Filho. Foto sem crédito.
Alberoni Lemos Neto
Alberoni Borges de Lemos Filho, filho de Alberoni Borges Lemos e Irene Andrade Lemos, nasceu no dia 10 de outubro de 1945, na casa de seus pais, situada na Rua Arlindo Nogueira, 244-S, em Teresina, no Piauí.
Alberoni teve um educação muito rígida, foi interno do Colégio Pedro II, passou pelo Diocesano e terminou seus estudos no Liceu Piauiense.
Neto de Antônio Lemos (Semana) e filho de Alberoni Lemos, grandes jornalistas piauienses, aos 17 anos, Alberoni Filho iniciou-se na profissão trabalhando no jornal Folha da Manhã.
Mudou-se para Brasília onde trabalhou com grandes jornalistas como Ivaldo Medeiros (da agência Nacional), Sebastião Fernandes (repórter do JB e da Agência Universal de notícias) Fernando César Mesquita, dentre outros. Depois foi para Aragaças, em Goiás, ser professor de Português.
Em 1969 retornou a Teresina e trabalha ajudando o seu pai, então correspondente do jornal O Estado de São Paulo e do Jornal do Brasil. Neste ano recebeu convite para trabalhar na Rádio Pioneira e no Jornal O Dia. Foi chamado para fundar o jornal O Estado ao lado de Veneluis Pereira Xavier, Helder Feitosa e Miguel Cavalcante. O jornal circulou pela primeira vez no dia 15 de março de 1970.
Alberoni Filho foi redator nas rádios Pioneira, Rádio Clube e Rádio Difusora. Ajudou a fundar os jornais Correio do Piauí, Jornal da Manhã e O Estado. Trabalhou como redator e editor em praticamente todos os jornais piauienses de sua época.
Em 1971 casou-se com Maria José Lemos, com quem teve 4 filhos: Ana Valéria, Alberoni Neto, Virgínia e Irene.
No ano de 1972 seu pai lhe passou a correspondência do jornal O Estado de São Paulo, onde trabalhou até sua morte, no dia 25 de julho de 1990, vítima de câncer.
Um comentário:
Prezados
Fui companheiro no colégio Pedro II do saudoso Alberoni Filho. Na mesma época lá estudou seu irmão, Henrik Ibsen, também falecido prematuramente. De Alberoni ficou-me a lembrança do garoto tranquilo que amava a sua terra natal e que vivia contando histórias sobre o seu distante Piauí e sua inesquecível Teresina. Nem as praias nem a agitação da velha capital conseguiram atraí-lo para outra vida. Despedimo-nos no final de 61 quando fui para S. Paulo.
Amilcar Gramacho, Brasilia.
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