sábado, 3 de março de 2012

Remansos, de Carvalho Neto

Sábado, de manhãzinha, encontro-me com o poeta Carvalho Neto na banca do Dentinho, em frente ao casarão de Genu Moraes, na Antonino Freire, a menor avenida do mundo. Ele, como eu, havia ido deixar o filho do Diocesano e, como mora distante do centro, aguardava o herdeiro sair às 11 e 30, mas, leitor inveterado, esperava-o de olhar atento nas bancas de revistas, jornais, livros, apostilas e outros impressos. Como sempre, é um momento de puro prazer intelectual quando estou com o meu querido poeta amarantino da melhor versificação. Carvalho Neto está sempre antenado e me passa informações quentíssimas do mundo literário do Piauí, Brasil, mundo. Deu-me a ler três poemas novos, um ainda escrito à mão. Letra bonita, elegante, de quem estudou caligrafia. Como anda relendo Sartre, de puro existencialismo a sua poética atual. Econômico nas palavras, seus versos curtos são diretos e de uma beleza de se deixar encantar. Deixou escapar que entregou originais de um novo livro ao professor M. Paulo Nunes, ex-secretário da Cultura do Piauí e atual presidente do Conselho Estadual da Cultura, além de ser um dos decanos da Academia Piauiense de Letras. O título: Remansos. A temática é sua terra natal, Amarante. Fiquem de tocaia que em breve o livro se dará ao luxo dos ventos da publicidade. Eu, de mim, já pedi reserva do meu exemplar, antes que outros aventureiros assim o façam...

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