sábado, 3 de setembro de 2011

Deu no blog do Pessoa

Parnaibano Kenard Kruel

O escritor piauiense Kennard Kruell, um dos mais lidos autores da atualidade apresentou-se ontem no SALIPA em Parnaíba. Critico, Kruell criticou a organização do evento. Disse que falta mobilização da organização do evento, falta apoio para os convidados e por fim achou pouca gente na sua palestra... Kenard é parnaibano e está radicado em Teresina há varias décadas. (Por Carlson Pessoa).

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Fui surpreendido pelo Cineas Santos que quis saber por que eu estava criticando a organização do Salipa, em entrevista dada em portal da Parnaíba. Eu também quis saber dessa entrevista e fui em busca dela. Como repórter policial, tenho bom faro. Logo achei no blog do Pessoa (Carlson).
Fiquei super feliz em saber que eu sou um dos mais lidos autores da atualidade. Isso é verdade. Sou o campeão de venda em todos os salões em que participo. Tenho seis títulos à venda: Torquato Neto ou a Carne Seca é Servida, O. G. Rêgo de Carvalho - Fortuna Crítica, História do Piauí, Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves - Cartas à Tito Filho,  Djalma Veloso - O Político é Sua Época e Eurípides de Aguiar - Escritos Insurgentes. Enquanto a maioria dos livros custa, em média, 30 reais. Os meus são vendidos por 10, por 5, por 1 real ou mesmo dou de graça. Não me importa dinheiro não, mas a leitura. Trouxe mais de 2 mil livros para o Salipa. Restam poucos exemplares. Amanhã não terá mais nenhum. Tenho certeza.
Crítico. Isso é verdade. Hoje bem menos, porque vejo mais qualidades do que defeitos em tudo. Mas, quando eu quero dizer uma coisa, eu digo, assinando, não mandando recado. Isso nunca fiz. Portanto, vamos restabelecer a verdade.
Não dei entrevista ao blog do Pessoa. Portanto, não critiquei a organização do evento, que está perfeita. Tudo acontecendo no seu devido tempo. Tudo funcionando no devido lugar. Nâo falta apoio aos convidados. Eu, por exemplo, estou sendo muito bem tratado.
Tinha reserva no Hotel Cívico, o melhor da cidade. Optei, contudo, em ficar no apartamento do meu cunhado Ronaldo Val em Luiz Correia, em companhia do meu filho Gabriel Fagundes. Mas, todos os dias estou tomando café e almoçando no Hotel Cívico, onde o Antônio Paulo, chefe do restaurante me trata com os maiores mimos porque leitor dos meus livros (que dei a ele, logo que cheguei).
Recebi um bom pagamento pela palestra que dei. Confesso que poucas vezes sou pago e muito bem pago, como fui aqui.
As meninas da organização estão sempre de olho para saber o que estou precisando (e sempre estou precisando de alguma coisa para tê-las por perto).
Na hora do descanso, vamos ao barzinho privê, onde recebemos tratamento vip da simpática e charmosa Cecília Galeno Rodrigues.
Não achei pouca gente em minha palestra, apesar do horário das 14 horas. O auditório estava quase lotado. Mesmo porque mobilizei os familiares e muitos amigos que tenho na cidade. Isso fiz desde que recebi convite da organização do Salipa. Então, deu tempo suficiente para fazer a devida divulgação. Bom público. E público bom. Vendi todos os livros que levei para o Palco. Depois, por várias horas fiquei vendendo livros fora do auditório para não atrapalhar a palestra da minha amiga jornalista Maia Veloso: Bullying e Cyberbullyng: o combate dos brasileiros.
Não sou parnaibano de nascimento, posto que nasci em São Luís, a 30 de julho de 1959, mas sou de coração e formação. Em Parnaíba estudei o primário no José Narciso. O ginásio, no Clóvis Salgado. O curso técnico em Administração de Empresa no Colégio Estadual Lima Rebelo. Sai de Parnaíba em 1977 para prestar vestibular. Prestei. Passei para o curso de Letras (inglês e português) da UFPI. Tudo que sou devo a Parnaíba, que me criou e me formou, com ética, dignidade, honestidade, honra, caráter, moral. Sim, estou radicado em Teresina desde 1977. Viajei pelo mundo todo. Sempre volto. Com um pé em Teresina outro em Parnaíba.
Por fim, já disse e repito, quando eu quero dizer uma coisa digo e assino. Não sou covarde de anonimato. Se eu fosse dado a odiar, odiaria anônimo. Teria nojo de anônimo. Mas, como sou incapaz em tudo que faço, não sou capaz nem de ter ódio, de ter nojo de quem quer que seja, do que quer que seja. Mesmo do blog do Pessoa.
A entrevista acima não dei e não falei o que está escrito nela. A foto que a ilustra tem mais de três anos. Ora, se eu tivesse sido entrevistado, com certeza a foto seria de agora, quando eu estou mais magro, mais bonito, mais elegante, mais charmoso.
Que o blog do Pessoa veja que deu uma barricada e se desculpe (estou de tocaia, porque senão vai haver cena de sangue no Porto das Barcas). E isso Parnaíba não merece ver. O Joca Oeiras sabe como eu sou, Kruel pra caramba!!! quando me provocam...!!! E estou provocado... Cartas para a Kenard Kaverna.

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