domingo, 19 de junho de 2011

Memorial Coluna Prestes em Mons. Gil

Dona Santa, esposa prefeito Elizeu Pereira Nunes, de Picos, em 1925,
com o poeta, jornalista e historiador Chico Castro.
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A Coluna Prestes - a grande marcha de 25 mil quilômetros que, entre 1925 e 1927, passou por todos os Estados brasileiro - deixou marcas também na história do Piauí. Chico Castro, que recentemente publicou, pelo Senado Federal, A Coluna Prestes no Piauí, está atualizando a lista das cidades piauienses passadas pelos "revoltosos". Entre elas, podemos começar pela entrada em Benedito Leite (Maranhão), pegando Uruçui, Jerumenha, Floriano, Amarante, Regeneração, São Pedro, Água Branca, Baixão do Ribeiro, Monsenhor Gil, Demerval Lobão, Teresina, Altos, Alto Longá, Campo Maior, Piripiri, Piracuruca, Pedro II, Barro Duro, Valença, Elesbão Veloso, Oeiras, Jaicós, Paulistana, Campinas, Simões, Novo Oriente, Picos, Pio IX, Ipiranga, Inhumas, Campestre, Bocaína, atravessando Flores (Timon), no Maranhão, e outras plagas. OBS: lista sujeitinha à correção / atualização.

O prefeito de Monsenhor Gil, Zé Noronha, dando um passo a mais à frente dos seus do seu tempo, está montando, em sua cidade, o Memorial da Coluna Prestes, que conta com total apoio do deputado federal Paes Landim, do poeta e historiador Chico Castro, e da jornalista Genu Moraes. Três são os mosqueteiros que estão dando corpo e vida a esse projeto: Josemar Venção (Jorginho), Francisco Borges (Chico Maroca) e Antônia Sobrinha (Toinha). Como os três mosquiteiros são sempre quatro, entrei na turma, com força total. Idéias, como sabem, não me faltam. Sou parnaibano da gema, como Alberto Silva, Simplício Dias da Silva, Leonardo Castello Branco, Zé de Maria...
Primeiro, construir a sede do Momorial obedecendo projeto de Oscar Niemeyer (foto arriba), que ele deu de graça. O prefeito Zé Noronha fez uma sede, perto da praça principal da cidade, e colocou lá alguns painéis, que não dão, ainda, a dimensão do que foi a Coluna Prestes, mas vamos melhorar a coisa. Ora, se vamos! O Memorial Coluna Prestes, no projeto de Oscar Niemeyer, possuirá um salão de exposições, auditório, salas de vídeo e pesquisas, além de um acervo com documentos e objetos relacionados a esse movimento político. Luís Carlos Prestes também será lembrado na obra “O Cavaleiro da Luz”, uma estátua de bronze que será encomendado ao escultor Gualberto.
Em frente à casa do Zé Noronha, perto da igreja, na praça da cidade, membros da Coluna Prestes amarraram seus cavalos numa frondosa árvore, que ainda está lá, ainda sem qualquer indicação, mas terá cercado e placa. A Estrada Real, de Monsenhor Gil a Areias, conservada como nos tempos da Coluna Prestes, será reativada com passeios de cavalos e charretes, levando estudantes, pesquisadores, turistas e outros interessados e interessantes personagens da nossa vida do dia-a-dia. Vamos fazer um Museu Virtual, com tudo sobre a Coluna Prestes e coisas a ela relacionadas. Ciclo de estudos, contando, para tanto, já, com o apoio de Claudete Dias, Teresinha Queiroz, Francisco Alcides do Nascimento, Bruno dos Santos, Reginaldo Miranda, Chico Castro, Antônio José Medeiros, Roberto John, professor R. N. Monteiro de Santana, padre Geraldo (Crateús), Fonseca Neto, Paulo Machado, Cineas Santos, Noronha Filho, Genu Moraes, e, claro, dos filhos de Luís Carlos Prestes, entre outros estudiosos e admiradores do Cavaleiro da Esperança, como o próprio Oscar Niemeyer, que afirma ser Luís Carlos Prestes o mais importante exemplo de coragem, coerência e patriotismo legados ao Brasil e à sua juventude.
Quem estiver disposto a oferecer a sua contribuição sobre a Coluna Prestes, Memorial Coluna Prestes etc e tal, favor enviar material para a Kenard Kaverna, ou postar comentário abaixo. Depressa, que o tempo ruge e eu só quero saber do que pode dar certo. Sem mais, nem menos, com fé, esperança e amor, beijos kenardianos.

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