Um poema de Angela Morgan (1873-1957)
Work - A song of triumph
Work!
Thank God for the might of it,
The ardor, the urge, the delight of it,
Work that springs from the heart’s desire,
Setting the brain and the soul on fire –
Oh, what is so good as the heat of it,
And what is so glad as the beat of it,
And what is so kind as the stern command,
Challengin g brain , an d heart, and had?
Work!
Thank God for the pride of it,
For the beautiful, conquering tide of it,
Sweeping the life in its furious flood,
Thrilling the arteries, cleansing the blood,
Mastering stupor and dull despair,
Moving the dreamer to do and dare –
Oh, what is so good as the urge of it,
And what is so glad as the surge of it,
And what is so strong as the summons deep,
Rousing the torpid soul from sleep?
Work!
Thank God for the pace of it,
For the terrible, swift, keen race of it,
Fiery steeds in full control,
Nostrils a-quiver to reach the goal,
Work, the power that drives behind,
Guiding the purposes, taming the mind,
Holding the runaway wishes back,
Reining the will to one steady track,
Speeding the energies, faster, faster.
Triumphing ever over disaster;
Oh, what is so good as the pain of it,
And what is so kind as the cruel goad,
Forcing us on through the rugged road?
Work!
Thank God for the swing of it,
For the clamoring, hammering ring of it,
Passion of labor daily hurled
On the mighty anvils of the world.
Oh, what is so fierce as the flame of it?
And what is so huge as the aim of it?
Thundering on through dearth aand doubt,
Calling the plan of the Maker out,
Word, the Titan, Work, the Friend,
Shaking the earth to a glorious end,
Draining the swamps and blasting the hills,
Doing whatever the spirit will –
Bending a continent apart,
To answer the dream of t he Master heart.
Thank God for a world where no one may shirk,
Thank God for the splendor of Work!
* Angela Morgan, poeta americana
Trabalho – um canção triunfal
Trabalho!
A Deus agradecemos pela força,
Ardor, ímpeto e delícia que dele vem,
Do coração nasce o trabalho do desejo,
O cérebro e a alma inflamando –
Oh, nada melhor não há do que seu calor,
E nada mais alegre não existe do o seu ritmo,
Há algo mais bem éfico do que austera ordem
O cérebro, o coração, a mão desafiando?
Trabalho!
A Deus gratos somos pelo orgulho que dele temos
Assim como pela sua beleza e vitoriosa oportunidade
À vida dando alento e inexcedível abundância,
As artérias excitando, o sangue purificando,
A letargia vencendo e da monotonia o desespero
O sonho estimulando a construir e ousar –
Oh, nada melhor é do que seu ímpeto,
E nada mais prazeroso é do que sua inopinada chegada
E o que tão poderoso é quanto o seu chamado imediato
A alma entorpecida despertando diante da inatividade?
Trabalho!
A Deus somos gratos pelo seu ritmo,
Sua corrida espantosa, sua velocidade, sua intensidade,
Sob controle completo fogosos corcéis,
Narinas se agitando para seu objetivo atingir.
Trabalho, força impulsionadora e cont´pinua,
Os fins orientando, o espírito controlando,
Do fugitivo os desejos refreando,
Impedindo que se afaste do seu curso a vontade,
As energias fortalecendo, , continua, contínua.
Sobre os desastres triunfando sempre;
Oh, nada tão bom como os seus esforços,
Que coisa tão aprazível é quanto seu cruel estímulo,
A atravessar nos obrigando seu caminho?
Trabalho!
A Deus somos gratos pelo seu impulso
Pelo seu barulho, clamoroso qual marteladas,
Paixão pelo trabalho diariamente precipitado
Do mundo sobre as poderosas bigornas.
Oh, existe algo tão feroz quanto a sua chama?
Há lago mais grandioso que seu objetivo?
Sem cessar na penúria e na dúvida ribombando,
Do Criador aos desígnios obedecendo
Trabalho, o Titã, Trabalho, o Amigo,
Para uma finalidade gloriosa Terra sacudindo,
Os pântanos drenando, e as colinas explodindo,
Tudo fazendo o que o espírito almeja –
Um continente separando,
A fim de responder ao sonho do coração do Mestre.
A Deus somos gratos por um mundo do qual todos devem participar,
A Deus somos gratos por este esplendor: o Trabalho!
A Deus somos gratos por este esplendor: o Trabalho!
(Tradução de Cunha e Silva Filho)
Um comentário:
Prezado leitor:
Na tradução deste belo poema de Angela Morgan, quero fazer duas correções:
1)Na última estrofe, onde está "content", leia-se "continent";
2) Substituir a tradução do penúltimo veerso da última estrofe pela seguinte:
A Deus somos gratos por um mundo do qual todos devem participar,
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