segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Afrânio Nunes

Afrânio Nunes. Foto de Kenard Kruel.
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Amanhã, dia 15 de fevereiro, aniversaria uma das figuras públicas de maior projeção na Política e no Esporte do Estado. Afrânio Messias Alves Nunes, nascido em 1924, em Amarante. Advogado. Professor. Político. Desportista. Homem de Letras. Diretor da Escola Normal. Presidente da União Democrática Nacional (UDN) estudantil. Deputado estadual (por quatro legislaturas). Presidente da Assembleia Legislativa do Estado, tendo, nessa oportunidade, ocupado o governo estadual por alguns dias. Secretário de Educação e Saúde dos Governos Chagas Rodrigues (1959 a 1962) e Tibério Nunes (1963). Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Fundador do Ríver Atlético Clube. Membro e ex-presidente da Academia de Letras do Médio Parnaíba. Autor de Homens e Fatos do Meu Tempo (1993). Dele tenho me feito íntimo há dois anos, freqüentando o seu apartamento quase que diariamente, por conta de uma paixão comum, o Dr. Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves, seu tio e que lhe fez herdeiros dos seus direitos autorais.
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Por conta de sua generosidade, amor às letras piauienses e, principalmente, ao tio Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves, um dos intelectuais mais completos do Piauí, nascido em Amarante, a 7 de fevereiro de 1895, e falecido no Rio de Janeiro, a 5 de outubro de 1984, organizei, fiz a apresentação e editei o livro Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves – Cartas a A. Tito Filho, lançado dia 6, na Câmara Municipal de Amarante, numa belíssima solenidade presidida pelo atual presidente da Academia de Letras do Médio Parnaíba, poeta Neto Sambaíba, e dia 8, no auditório do CREA-PI, em recepção feita pelo presidente José Borges de Sousa Araújo. Estou, ainda, preparando dele, Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves, para segunda edição, Impressões e Perspectivas, trabalho organizado pelo professor A. Tito Filho e publicado pelo Senado, em 1986, e uma longa entrevista que concedeu ao professor e historiador Manuel Domingos Neto, pelo ex-Núcleo de História Oral da Fundação CEPRO, em 1984, e editada no livro O que os netos dos vaqueiros me contaram - o domínio oligárquico no Vale do Parnaíba, juntamente com as entrevistas feitas também com os ex-governadores Pedro Freitas e Rocha Furtado, com lançamento em 2010. E, por fim, seus discursos no Senado (1935 a 1937 e 1947 a 1951), onde participou de importantes comissões e era ouvido e acatado pela grandeza moral e pelos temas cívicos que levava à tribuna.

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