quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Carnaval tributário

Kenard Kruel na poesia livre e na prosa solta.

Carnaval tributário


Há falta de oxigênio e sol dentro do mundo jurídico.
O direito não amanhece. Não chove. Dentro do direito não transitam nuvens e nem sopram ventos. As entidades do mundo jurídico não têm carne e nem temperatura. Jamais foi escutado canto de pássaro dentro do Código Florestal ou vislumbrado peixe no Código das Águas. Da lei brotam artigos, parágrafos, alíneas, remissões. Sequer uma flor ou ramo verde. A vida do animal humano é muito curta e eu só tenho uma. Entre o direito e a abóbora eu optei pela abóbora.

Alfredo Augusto Becker

há mais de um (1) ano optei por morar no interior de Altos, onde como manga verde com sal todos os dias. Onde estou, o Pirata, cachorro amigo que me adotou, está sempre a me receber com beijos e abraços quando retorno das escapulidas por dentro do mato adentro. E tudo que quer, é um pouco de atenção, nada mais. O mundo aqui é da poesia livre e da prosa solta. Não me arrependo da decisão tomada. Ao ler o texto ENTRE O DIREITO E A ABÓBORA, O MALABARISTA, postado por Talden Farias, em seu blogue Os Lírios não Nascem da Lei, republicado no blogue do tarântura Airton Sampaio, sigo, com mais firmeza, em minha decisão. Quem quiser que viva entre os homens da máfia de preto (denominação dada pelo saudoso amigo livreiro Antônio Nobre)... Eu, Não....!!!

2 comentários:

EMERSON ARAÚJO disse...

Kenard Kruel, vc não fez opção não foi por manga?

marilena veloso disse...

Você nos abandonou, ligamos e seu celular nem toca, as mulheres de Teresina sente a falta do seu abraço, do seu riso, da conversa, de vez em quando vem nos visitar, você é que nem vinho quanto mais velho melhor para não dizer outra coisa.