segunda-feira, 26 de julho de 2010

Foi uma ironia do destino

Aerton Fernandes.

(*) Tomaz Teixeira

Justamente hoje, que iria até à Babylândia, para devolver as fotos do meu amigo Campeão - como sempre nos chamávamos - que estão no livro que lançarei no começo de agosto, narrando as memórias do ex-governador Alberto Silva, fui surpreendido com a triste notícia da morte do Aerton Fernandes, um exemplo de dignidade e de cidadania.

O Aerton sempre foi uma eminência parda dentro do PMDB, tanto quanto na oposição, quanto no poder. Foi o responsável pela vice de Wall Ferraz, em 1985, pois graças ao seu trabalho, conseguiu levar Deoclécio Dantas para a chapa vitoriosa do PMDB.

Em 1986, foi na residência dele que aconteceu o primeiro encontro entre Alberto Silva, eu e Francílio Almeida com o Dr. Lucídio e José Luiz Martins Maia. Dali, nascia a aliança que venceria a eleição de governador, com Alberto Silva tendo Dr. Lucídio de vice.

Dói saber que o Aerton Fernandes, o grande gigante da Útil Lar e o cérebro pensante da Babylândia, faleceu. Foi o criador e proprietário do Diário do Povo, hoje, pertencente ao Grupo R. Damásio. O Piauí perde um de seus grandes vultos, ele que era cearense, mas que, desde rapazola, morava no Piauí.

Em tudo que ele entrava e participava, era sempre vitorioso, daí, o porquê de sempre chamá-lo de Campeão. Morreu o meu amigo campeão, Aerton Fernandes. Tristeza, tristeza...!!!

(*) Tomaz Teixeira é jornalista e ex-deputado estadual

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