segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aerton Fernandes

O empresário Aerton Fernandes, proprietário da Babylândia, falecido às 5 horas e 30 minutos da madrugada de hoje, 26, vítima de infarto, era um dos maiores mecenas das letras das artes do país. Ele tinha 74 anos. Era diabético e hipertenso. Natural do Mato Grosso, desde cedo formou raízes em solo piauiense, onde constituiu sua família. Membro da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (Alresc), com sede na cidade de Piracuruca, ocupava a cadeira número 42. Foi presidente do Piauí Esporte Clube e do conjunto Sambrasa, que fez muito sucesso na capital na década de 70. Geraldo Brito conta que no início de 1967, após alguns conflitos que normalmente ocorrem em grupos musicais, o B.S.B foi desfeito e para preencher o enorme vazio deixado por eles surgiu imediatamente outro conjunto chamado Sambrasa, composto por alguns músicos do extinto Barbosa e acrescido de outros que estavam vindo do Ceará. A primeira formação do Sambrasa foi com: Edmilson Morais (bateria), Zezinho Ferreira (baixo). Colombo (guitarra), Antonio Simplício (acordeon), Linhares (sax), Bossa (piston) e Vicente (cantor). O sucesso do Sambrasa foi o mesmo, culminando na gravação de um LP nos estúdios da Orgacine, em Fortaleza. O disco contou com a produção do empresário Aerton Cândido Fernandes, que também participava do LP com a composição “Turma do C2H60”, título de um dos blocos famosos do carnaval teresinense dos anos 60. O LP do Sambrasa foi muito bem recebido pelo público local. Fundador do jornal Diário do Povo, em 27 de setembro de 1987. Ele ficou no seu comando por um ano, quando decidiu vendê-lo ao empresário Rufino Damásio, presidente do Grupo R. Damásio. Um dos fundadores do PMDB. Aerton Fernandes era um homem de muita criatividade, visão, luta e fé. Que Deus o tenha em bom lugar.

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