domingo, 6 de dezembro de 2009

Comentário aberto

J. L. Rocha do Nascimento. Foto de Kenard Kruel.

Continuo afirmando que a contística de J. L. Rocha do Nascimento é um forte exercício da realidade fantástica, subtraída de mestres como Júlio Cortazar (Argentino), Alejo Carpentier (Cubano), Jorge Luís Borges (Argentino), Murilo Rubião (Mineiro) e Gabriel Garcia Márquez (Colombiano). No conto Blondie (in confraria tarântula), o que pode parecer uma seqüência de faroeste moderno, é, de fato, o desbravamento dos nossos "oestes" através da prática da metalinguagem, também, e do fantasmagórico que nos adentra em impulsos nervosos. A mão impaciente sobre o coldre, seqüência antológica no final do conto, é a nossa mão nervosa querendo apertar o gatilho na cara de tantos desafetos diários. Parabéns, poeta do conto, você é mestre. (Emerson Araújo).

Um comentário:

Laurene disse...

Oi, Kenard. Estou rendendo o papo sobre Caetano em meu blog,inclusive utilizando uma imagem que vc postou e q postei lá.

Excelente seu blog.

Abs do Lúcio Jr.