domingo, 8 de novembro de 2009

Claudete Dias

Claudete Dias em entrevista ao Moisés Bezerra da TV O DIA.

Barra Grande. Um lugar de fé, esperança e amor. Encanta a todos que procuram encontrar um lugar parecido com o paraíso. Sua praia, durante a mudança da maré, proporciona várias paisagens lindas e diferentes. Habitada por um povo amigo, hospitaleiro e fiel, consegue se manter como se ainda fosse uam antiga colônia de pescadores. No povoado é difícil localizar uma pessoa pelo nome de batismo. Todos, têm um apelido. Pois, meu caro poeta e contista tarantular Airton Sampaio, foi para lá que foi a professora, escritora e pesquisadora Claudete (de Miranda) Dias, nascida em São Raimundo Nonato, a 11 de janeiro de 1951. Filha de Raimundo Ribeiro Dias e Ester Miranda Dias. Sua origem indígena é sua identidade mais forte. Tanto que assume numa boa o codinome, “Índia Pimenteira”. Uma referência inegável a sua etnia. Com esta forte identificação, Claudete está revisando mais uma de suas pesquisas que serão colocadas em livro. Trata de uma das páginas mais sangrentas da história do Piauí, a matança dos índios de várias nações que habitavam o estado e foram dizimados ou expulsos durante o processo de colonização. Licenciada em História. Fez especialização e Mestrado em História do Brasil. Fez Doutorado em História Social. Não satisfeita foi ao pós-doutorado. Fez curso de Interpretação e Técnica Vocal. Lecionou na rede oficial de ensino da Piauí, na Universidade Federal do Rio de Janeiro e na Universidade Federal do Piauí.. Tem experiência em TV. Participou dos filmes “Adão e Eva no Paraíso ao Consumo”, “O Terror da Vermelha”, ambos com Torquato Neto. “O Guru das Sexy Cidades”, em Super 8. Bibliografia: Movimento Popular e Repressão: A Balaiada no Piauí (1985); Balaios e Bem-Ti-Vis: a guerrilha Sertaneja (1995); Que História é Essa (2005); Cheiro de Amor, poemas. Tem vários trabalhos publicados nas revistas Presença, Cadernos de Teresina, Espaço e Tempo e em outros periódicos. Da última vez que a vi, no Teresina Shopping, ela me mostrou a boneca do livro “O Piauí que o Brasil não Vê”. Trata-se de um trabalho mais complexo porque conta com muitas imagens entre fotos, mapas e ilustrações. Ela prepara duas versões do mesmo conteúdo. Uma de luxo em tamanho revista e com acabamento, gramatura e projeto gráfico rebuscados pela extrema qualidade. A outra em formato livro, mais acessível pelo valor de custo aos estudantes. Os livros deveriam ter sido lançados (ou já foram lançados) este ano. Como ando desligado do mundo fora da Kenard Kaverna, não sei. Mas, vou me informar e informar vocês. Pensando nisso, ou melhor, aqui, craniando a vida que eu levo aqui, qualquer dia, deixo a Kenard Kaverna e vou para perto dela que, a cada dia, fica vinho da melhor safra. Claudete Dias é do meu máximo gostar e profundo bem querer.

6 comentários:

Joca Oeiras disse...

Querido Kenard:

Ca-lu-de-te é de propósito?
se não for é bom corrigir seja no título seja no corpo do texto (penúltima linha).

Se "de propósito" trata-se de um despropósito: Claudete Dias não se submete à Caluda de ninguém.

Caluda!: interjeição que serve para impor silêncio.

Kenard Kruel disse...

joca oeiras, meu inesquecível amor de todas as horas, foi erro mesmo de digitação. tem hora que eu digito rápido e o computador não acompanha e sai assim. por isso, agradeço sempre que puder fazer correção de meus textos. sem grilo. temos que estar sempre prontos para aprender mais e mais e saber reconhecer nossas limitações. ainda mais que eu fiz esse texto muito sob a base da emoção. falar de e sobre a claudete dias me faz ficar desse jeito, sem jeito. não se deixe de mim. com fé, esperança e amor, beijos kenardianos.

Claudete Maria Miranda Dias índia pimenteira disse...

Grande Kenard, vc é mesmo um grande cara, fazer isto comigo..... fiquei comovida com tuas palavras!! O contéudo é mais importante q os erros, mas p/q o Portal do sertão só viu os erros?? será q é pra desvalorizar o teu depoimento???? Ô Portal.... dá um time.. please!!! adorei, é bom saber q posso ter teu apoio!!! É recíproco, fique sabendo!!! O livro sobre os índios do Piauí está pronto e entregue à Niede Guidon e o do Piauí q o Brasil não ver, foi entregue à editora da UFPI!! a terceira edição do Balaios e Bem-te-vis e a tese de doutorado estão tb na forma atrás de editoras, q tal, se candidata??? é muito trabalho... por enqto tou descansando no Rio e daqui vou de mala e cuia pra Barra Grande. na próxima vez q for por lá, apareça pra tomar um café na minha Cafeteria, falou??? grande cheiro.. Clau

Joca Oeiras disse...

Querida Índia Pimenteira:

Não vi "apenas" o erro. Só o apontei para que fosse corrigido. Você não faria o mesmo?
Agora meu Bem, me diga.: porque raios eu quereria desvalorizar o depoimento do Kenard? De onde você tirou esta idéia? O que seria, pra você, "dar um time"? Deixar passar batido um erro de digitação? Sei lá, mas acho que não mereço de sua parte,nem, aliás, da parte de ninguém, tão apressado julgamento. Enfim...
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

Kenard Kruel disse...

joca oeiras, deixe de ser assim tão assim, menino! a claudete dias é uma flor de pessoa. sem essa, aranha! beijos kenardianos.

Claudete Maria Miranda Dias índia pimenteira disse...

Sem essa aranha, sem essa aranha... canta Caetano... brincadeira Joca, !!! "dá um time" ( taime, se pronuncia) quer dizer dá um tempo....
vc comentou os erros.. nada mais... e o kenard todo orgulhoso em falar de uma amiga .... só isto!! e eu brinquei contigo........... cutucando ... pra ver o qvinha daí do sertão... eu aqui na cidade maravilhosa, feliz da vida ao ler o q o Kenard escreveu... convenhamos, quem foi q se ergueu assim???/ ah!! realmente, vc sabe, pra me calar é difícil..... Deus me proteja sempre, e a todos nós.. cheiros daqui....
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