8ª edição atualizada pela editora Renoir
Da editoria de Cultura do Diário do Povo
Livros de autores piauienses consagrados agora passam a ter um identificador internacional, capaz de romper as barreiras lingüísticas e favorecer a circulação e comercialização das obras. Essa certificação - em forma de código de barra - é denominada International Standard Book Number (ISBN), que é uma das preocupações da editora Renoir, criada há pouco mais de dois meses. Apesar de pouco tempo no mercado editorial, pode-se dizer que a editora saiu à frente e se preocupou com os trâmites legais necessários para dá mais visibilidade às obras publicadas.
"Dessa forma, os livros podem ir para qualquer lugar do mundo e não estão mais condenados a circularem só por aqui. O ISBN é obrigatório, mas infelizmente algumas editoras não cumprem com a lei. A Renoir surgiu a partir dessa necessidade, de projetar o escritor piauiense", afirmou a tradutora Divaneide Oliveira Carvalho, uma das fundadoras da editora.
Segundo ela, a editora já publicou a trilogia de O. G. Rego de Carvalho e o próximo a ser lançado será "Os que bebem como os cães", de Assis Brasil, também um dos fundadores da editora.
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Além da lei do livro (de n° 10.753), que determina a obrigatoriedade do ISBN, a editora ainda segue a risca a lei do depósito legal, que determina o envio de dois exemplares - de cada publicação - para a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, para manutenção do acervo. Além de ampliar o leque de publicações, a Ronoir ainda tem a pretensão de realizar lançamentos fora do Estado.
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"Estamos em contato também com o curador da obra de Mário Faustino para tentar publicá-la. Ele é um escritor de renome, que apesar de ser piauiense não teve nada publicado por aqui", afirma Divaneide.
Os livros já lançados trazem nas capas os desenhos do artista plástico Gabriel Arcanjo e todas as obras já vêm com a nova ortografia, garantindo, assim, a qualidade editorial e gráfica das publicações. A presença do identificador também traz benefícios ao próprio autor da obra, que pode acompanhar a tiragem e a venda dos exemplares.
"O processo é muito transparente e o autor, inclusive, pode ter acesso à contabilidade, o que não é de praxe no Brasil", completou.
O ISBN ainda dificulta a pirataria e garante a manutenção dos direitos autorais.
"Muitas obras são reproduzidas indiscriminadamente, sem autorização. Todo mundo sai perdendo: o leitor, o autor e a própria editora. É preciso fazer uma grande campanha de combate à pirataria", defendeu Divaneide. Ela citou o exemplo de uma obra de autoria do escritor Assis Brasil, que foi publicada em outro estado sem autorização. Posteriormente, Assis entrou na Justiça para requerer os direitos autorais sobre a publicação e ganhou a causa. Até o momento, a Renoir já publicou quatro obras.
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Nota de Kenard Kruel: O filósofo Mão Santa, nosso senador de plantão, diz a quem quiser ouvir ou não: a ignorância é audaciosa. A moça acima - Juliana Nogueira - noticia: (...) " International Standard Book Number (ISBN), que é uma das preocupações da editora Renoir, criada há pouco mais de dois meses. Apesar de pouco tempo no mercado editorial, pode-se dizer que a editora saiu à frente e se preocupou com os trâmites legais necessários para dá mais visibilidade às obras publicadas."
A editora Renoir saiu à frente de que / de quem cara pálida? Puxando sardinha para a minha gatinha Xilipita devo dizer que a editora Zodíaco, que fundei lá por 1989, antes da editora Renoir, já teve a preocupação de ter ISBN, depósito legal e outros escambaus de aus e talicoisa...
Eu louvo a iniciativa da professora Divaneide Carvalho em criar editora Renoir, inclusive com a preocupação legal. Estamos precisando disso. Temos poucas editotas e, entre as que temos, algumas sem esta preocupação da legalidade, da qualidade editorial / gráfica. Mas, isso é papo para outros comentários. No momento, o que me interessa é louvar quem bem merece deixando o ruim de lado... E fui, que só quero saber do que pode dar certo... Não tenho tempo a perder... Semana Torquato Neto 9 e 10 em Altos, no Sítio Cantal, da compositora e cantora Fátima Castelo Branco...
7 comentários:
Bola pra frente, Kenard, que atrás vem gente!
Só que artistas e literatas não se dão bem em ambientes kavernosos.
Akachapante, Vão Gogh.
A iniciativa é louvável, mas a reportagem deixa a desejar por diversos equívocos.
a) identificador internacional, capaz de ROMPER AS BARREIRAS LINGUÍSTICAS - Tem certeza que um ISBN faz isso?
b) Essa certificação - em forma de CÓDIGO DE BARRA - ISBN não é em forma de código de barras, mas em forma númerica mesmo. O código de barras pode e deve ser utilizado, mas o processo de requerimento é outro, como qualquer número pode ser cifrado para esse sistema.
c) Diversos autores piaienses já fizeram uso do ISBN bem antes da Renoir, requerendo como edição do autor.
Quanto tolice da editoria de Cultura do Diário do Povo. Não se reclame, depois, por exemplo, da Dadá!
O lamentável é que o COMPLEXO DE VIRA-LATA quer pegar pra cristo uma pobre coitada como a Dadá e não se lembram da PIADA PRONTA que foi exibir o Ai que vida! para estrangeiros, entre outras e outras e outras...
nem site a Editora tem, minha gente. Estive aqui por horas na rede procurando um sítio dela e nada... Sinceramente, as editoras piauienses ainda estão atrasadas.
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