Marcus Cavalcante: Foto sem crédito.
Caro Kenard. Conheço muita gente que se aproveita de qualquer fato para sobressair-se. Mas competência pra isso só duas pessoas têm: você e o Robert Rios. Amigo você está tentando ser ou já é advogado. Não sei. Já se deu ao trabalho de olhar os inquéritos policiais que vão para a Justiça? Acho que pior seria se esta não pudesse cumprir o seu papel como guardiã da Lei e da Ordem. Sei que há muita coisa podre sob as escadas dos tribunais, mas a pessoa humana e seus direitos, seja ela bandido ou não, devem estar em primeiro plano. Alardeiam que os mutirões vão soltar bandidos. Quais bandidos? Amigo se você se nega pensar como jornalista, analisando os fatos e apurando todas as versões, aja pelo menos como conhecedor das leis. Temos que formar corrente é para defesa do cumprimento das leis e não de discursos eleitoreiros. Um abraço e parabéns pelo blog.
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Marcus, sou bacharel em direito, formado pela uespi, onde também me especializei em direito processual civil. desde o primeiro dia que entrei no curso de direito passei a estagiar na defensoria pública, área criminal com os defensores Dra. Elizabet Aguiar e Dr. Ulisses Brasil. Depois, fiz estágio nos escritórios do Dr. Leôncio Coelho Júnior, Dra. Kássia Kaneko, Dr. José de Moura, Grupo Odonias Leal e, agora, estou com o meu sobrinho Thiago Montezuma e com o meu irmão Egito Fagundes. E logo mais com o meu filho Rafael Fagundes, que se forma em direito, UFPI, este ano.
Marcus, sou bacharel em direito, formado pela uespi, onde também me especializei em direito processual civil. desde o primeiro dia que entrei no curso de direito passei a estagiar na defensoria pública, área criminal com os defensores Dra. Elizabet Aguiar e Dr. Ulisses Brasil. Depois, fiz estágio nos escritórios do Dr. Leôncio Coelho Júnior, Dra. Kássia Kaneko, Dr. José de Moura, Grupo Odonias Leal e, agora, estou com o meu sobrinho Thiago Montezuma e com o meu irmão Egito Fagundes. E logo mais com o meu filho Rafael Fagundes, que se forma em direito, UFPI, este ano.
Conheço os caminhos de um processo. Sei de todas as maneiras que ele pode ser feito. Sei que, dependendo de quem, ele pode nascer para ser abatido, no primeiro vôo pelo advogado ou grupo de ataque ou de defesa. Nada disso me é estranho. O que eu não quero compreender, e me estranha muito, é que uma pessoa como você venha defender quem ganha muito para trabalhar pouco ou não trabalhar de jeito algum, como os desembargadores, os juízes, os promotores, os defensores, os procuradores etc e tal. Por que eles trabalham apenas um expediente? Por que eles, ainda assim, têm prazo em dobro?
Você vem me falar de direitos humanos. Direitos humanos só para bandidos. É? Você me pergunta quais bandidos? Respondo, com tristeza, puto da vida: bandido como, por exemplo, o Francisco Egilson da Costa Carneiro que domingo, às 19 horas, na Padaria Modelo matou o cidadão, pai de família, Francisco Araújo Ramos com um tiro na cabeça e feriu de morte o encadenador, cidadão, pai de família, Francisco de Assis Monteiro, que se encontra no quarto 220 do HUT.
O bandido Francisco Egilson da Costa Carneiro, que já tinha morte nas mãos, estava preso mas foi solto em nome dos direitos humanos que você prega. Por excesso de prazo. Por habeas corpus. Etc e tal. Porque as otoridades não trabalham. Sim, o bandido tem quem o defenda. Inclusive você. Mas, o cidadão não. Esse, ninguém defende. Inclusive você não o defende. Vamos parar de hiprocrisia! Não faço discurso eleitoreiro. Não preciso disso. Não sou aproveitador de nada, como você insinua. Sou um cidadão que se revolta contra esse tipo de comportamento como o seu, de defesa e proteção de bandidos.
Sou jornalista, sim, sem direito de estar em redação, sem poder excercer, nos meios de comunicação do Estado, a minha profissão. Sei analisar, sei apurar as versões. Sou jornalista e vou morrer jornalista. É o que eu sou. Por isso a kenard kaverna foi tirada do ar já duas vezes. E vão tirar mais vezes. Mas, eu não me dobro, eu não me vendo, eu não faço concessão, eu não dou tapinhas nas costas de quem eu não suporto olhar na cara.
Sou um animal que vive como urso hibernador na sua Kenard Kaverna. Com dignidade. Honra. Caráter. Moral. Destemor. Livre, portanto, para ler, fazer, escrever, dizer o que eu quiser. Pode dizer que eu sou arrogante, prepotente, aproveitador isso ou aquilo. Pode dizer o que você quiser dizer. Não ligo para isso. Eu sei quem eu sou. O que eu sou. Eu sou uma pessoa que não se esconde. Quem não usa pseudônimo. Que se mostra. Dá a sua cara a bater. Eu sou Kenard Kruel, com muito orgulho!
3 comentários:
Calma Urso Hibernador.
Eu não saí em defesa de ninguém. Quem sou eu para defender desembargadores ou bandidos? Isto cabe a advogados regiamente pagos.
Sou apenas um jornalista treinado para ver os fatos em todas as suas versões. Também, como você pediu no seu excelente texto, queria exercer o meu direito de não ser omisso. Divergi de você porque a divergência de opinião não é crime. Muito pelo contrário. E apesar do seu ataque de urso esfomeado depois de um longo período de sono -(urso não hiberna), eu continuo pensando do mesmo jeito: Vamos fazer uma corrente para cobrar da Justiça a mais ferrenha defesa das leis e do direito. Só isto vai nos garantir plena liberdade. Inclusive de fazer discursos inócuos.
Em tempo: Como é mesmo a história "do bandido" Francisco Egilson da Costa Coelho e de suas vítimas? Ele estava assaltando, como tantos outros que o fazem sem ser importunados pela ineficiente polícia, ou tinha divergências com as vítimas? Desculpe. Isso não é provocação. Como jornalistas estamos citando o nome de uma pessoa e a qualificando de bandido. Portanto temos a obrigação de dizer porque o chamamos assim. Isto é a lei. Cega e às vezes injusta. Mas quem não comete falhas neste mundo, não é mesmo amigo?
estou, caríssimo marcus, escrevendo, com vagar, texto didático sobre essas coisas da justiça para que as pessoas compreendam o que está acontecendo de verdade.
temos que tomar algumas providências:
policiais como em londres: do bairro pelo bairro. todos se conhecem. trabalhando a pé. de bicicleta, no máximo.
corpo de justiça como nos estados unidos: por eleição. prestou, tem reeleição. não prestou, fora. o continuísmo, em qualquer parte, em qualquer setor, gera o comodismo, a corrupção (ativa e passiva), o descompromisso, tudo que não presta. eleição para promotor. eleição para defensor público. eleição para magistrado. eleição para delegado. e, assim por diante.
abrir a caixa preta dos salários, dos vencimentos dessas otoridades. das mordomias dessas otoridades...
colocar as otoridades para trabalhar como no prédio da secretária da fazenda do piauí, com as salas de vidro. está lá, está sendo visto. não está, todo mundo sabe que não está. aposentar, assim, os ternos que ficam nas cadeiras. ou não é assim? a otoridade chega, tira o terno, coloca na cadeira e segue para o escurinho do motel com a sua secretária ou com o seu bofe...
eu vou fazer isso, como jornalista. investigar tudo isso. publicar tudo isso. não se preocupe, marcus.
sei que posso ter sido duro com você. injusto com você. peço desculpas pela postagem anterior. mas, sinceramente, ando indignado com o que está acontecendo. pessoas levando tiro, morrendo, vivendo entre a vida e a morte nos hospitais. pessoas sendo assaltadas, espancadas, violentadas. pessoas trabalhadoras, honestas, contribuintes vivendo aterrorizada com a onda de violência que se instalou em teresina...
eu quero ter o meu direito assegurado de ir e vir com segurança.
marcus, você é do meu bem querer e profundo gostar. não se deixe de mim. beijos kenardianos.
Em tempo que o multirão realiza trabalho pra soltura de prisões irrgulares, por outro lado a própria secretaria de segurança através de seus comandos militares ( RONE ) realizam diariamente nas periferias de Teresina prisões irregulares e usam da força por se tratarem de bairros da periferia, axu e acreditam que todos são observadores das caminhadas da avenida cajuina das noites na avenida nossa senhora de fátima, temos dezenas de PMs fazendo segurança privada para que "pessoas comuns" façam suas caminhadas e para que "pessoas comuns" degustem seus pratos que custam uma salário minimo, salário este que os apenados do sistema carcerário nunca tiveram por issu estão lá ... o combate a causa da violência não vem sido combatida, e sim somentes as consequências, como os mutirões, novas prisões, novos concursos pra pms e civís, só que a realidade dos bairros e vilas de teresina são bem piores, ou melhor ou pior sempre foram piores, apesar do minimo feito por alguns faz a minoria pensar que eles fazem muito..só que não fazem quase nada..só que temos alguns fazendo..mesmo que seja de forma silênciosa..mais existe... e as mudança atuais podem nos fazer pensar que algo pode mudar...só sei que a bomba está armada e o estopin pra fazer ela explodir não é unico, está na mão ou na ceneta de várias pessoas...
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