Eneas Barros. Foto: Kenard Kruel.
O Turco e o Cinzelador é o título do novo livro do escritor Eneas Barros, autor de Piauí Terra Querida – um verdadeiro tratado de informações diversas da cultura piauiense com ricas ilustrações e fotografias, um volume em que se debruçou durante vinte anos e já foi reeditado quatro vezes; do romance Macauã; de Em verdade vos digo - estudo sobre suas crenças religiosas ou a negação delas, e Parabelum - sobre a morte do motorista Gregório, o mais recente, ou pelo menos é o que afirma a Socorro de Maria.
O livro nasceu depois de uma conversa que o Eneas Barros teve com o professor Fonseca Neto, ex-diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras da UFPI e cronista do Diário do Povo, onde escreve às segundas-feiras (toda escutada e feita dossiê pelo xerife Robert Rios).
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O Paulo Moura, um dos fofoqueiros mor da cidade, me contou que trata-se de uma história de amor e morte. E mais não disse! Mas, pesquisando, descobri que o escultor Sebastião Mendes, contratado para fazer as sete portas da Igreja de São Benedito, inaugurada em 1886, só conseguiu concluir cinco. O Joca Oeiras já mandou e-mail para todo mundo querendo saber o que aconteceu. As duas outras portas, seguindo seu estilo, foram concluídas após a sua morte (não do Joca Oeiras, que viverá ainda muito tempo nos atentando a todos com a sua carrada de emêius diários, mas do Sebastião Mendes). O perito Vital Araújo está cuidando do caso. Promete, para breve, reconstituição do crime, dá manchete o Montgomery Holanda na Kenard Kaverna. As portas, de jacarandá e cedro, são tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional. Garante a Diva Figueiredo (do IPHAN - PI). O Lula, pela ABIN, de(do)dura de quatro: Não sabe de nada. Não tom(b)ou nada de jacarandá e cedro só cachaça mesmo, Mangueira pura, que o Albert Piauí deu a ele e está nos devendo crônica: A noite que embebedei o Lula Lá no Nós e Elis!
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De estilo toscano, a Igreja possui uma imagem de São Benedito em tamanho natural. O governador Wellington Dias me disse que o Negão fica de olho dia e noite e madrugada adentro no Palácio de Karnak, vigiando-o. - O Oião, ó!
Eneas Barros falou para o Willian Tito, diretor da TV O Dia, que Sebastião Mendes era para ser o personagem principal do livro, porém, de uma hora para outra, o Turco furtou a cena, tornando-se a figura central. Por que? Você lerá quando O Turco e o Cinzelador for lançado - o que deverá ocorrer em breve, ressaltou o delegado Jorginho (Castelo Branco), que o mantém trancado a sete chaves das portas da Igreja de São Benedito em sua DP.
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