Oeiras. Piauí.
Os tombamentos dos Conjuntos Históricos e Paisagísticos das cidades de Piracuruca e Oeiras foram aprovados pelo Conselho Consultivo Patrimônio Cultural, nesta quinta-feira, (26), reunido na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília. As cidades piauienses foram aprovadas por unanimidade.
Em função de seu valor histórico da primeira capital do Estado do Piauí, entre 1939 e 1940 o Iphan tombou isoladamente três bens em Oeiras: a Ponte Grande, o Sobrado João Nepomuceno (1939) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória (1940). A proposta agora é abranger uma área mais ampla do Centro Histórico, que inclui alguns dos trechos mais antigos da cidade, como o conjunto da Praça das Vitórias, o entorno dos riachos do Môcha e da Pouca Vergonha,; o conjunto da Praça do Mercado Público Municipal e Praça Mafrense, e o conjunto do Largo do Rosário.
Além destes, o Iphan também pretende tombar a Casa do Canela, uma antiga propriedade rural de arquitetura tipicamente piauiense e totalmente preservada, e a Casa da Pólvora, o único edifício militar remanescente do período colonial no Piauí, construída para abrigar o paiol das forças militares da Capitania. Associadas a esse conjunto também se destacam manifestações culturais de longa tradição, que permanecem vivas no seio da comunidade em celebrações religiosas como a Procissão dos Passos, a Procissão do Fogaréu, o Congo de Oeiras, etc, e que dão sentido e estrutura ao espaço urbano e a ele estão fortemente vinculadas.
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