domingo, 5 de fevereiro de 2012

Vitorino Rodrigues

Eis um cara que eu admiro paca! Sou fã de carteirinha. Está sempre aprontando suas artes e artemanhas do ontem, do hoje, do amanhã e sempre: o genial Vitorino Rodrigues (foto de Kenard Kruel - nos Trilhos),  meu colega do curso de Letras Português e Inglês na Universidade Federal do Piauí, quando ali era centro de debates políticos, culturais e artísticos dos mais acalorados. Paulo Machado, Ramsés Ramos, Rubervan du Nascimeno, Emerson Araújo, Airton Sampaio, Rogério Newton, Josemar Neres (Mazim), Osmar Junior, Kleber Montezuma, Fonseca Neto, Alex leite, Eugênia Medeiros, Wellington Soares, Sá Batista, Lourdes Melo, eu, claro, dentre outros, que o alemão já me ronda pelo andar da carruagem. Bons tempos. Para não dizer que não falei das flores, sequestramos até o reitor Camilo Filho, um bonachão de primeira. Tempos bons. Hoje, ando pela UFPI, é um cemitério total. Tenho dó da molecada de atualmente. Nada no bolso e na cabeça também. Mas, falemos do que deve ser louvado, deixando o ruim de lado.

Vitorino Rodrigues tornou-se especialista em Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Piauí. É professor de Língua Portuguesa concursado pela Prefeitura de Teresina, desde o ano de 1998, e pelo Governo do Estado do Maranhão, na cidade de Timon – Ma, desde o ano de 2004. Além da profissão de professor, Vitorino também é ator, produtor cultural, poeta e dramaturgo.

A partir do ano de 1996, iniciou sua carreira como ator, quando estreou no espetáculo Barrela, de Plínio Marcos e direção de Adalmir Miranda, pelo Grupo Corpos de Teatro. Em 1998, então no Grupo Alla de Teatro e Dança,  criou o projeto Teatro para Vestibular que consistia em adaptações de textos literários para a linguagem teatral para apresentações em escolas. Por este projeto foram montados os espetáculos Vidas secas, de Graciliano Ramos; O tempo conseqüente, de H. Dobal; A jangada de pedra , de José Saramago; Lírica de Camões, de Luís Vaz de Camões; Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa;  Ataliba o vaqueiro, de Francisco Gil Castelo Branco; Um manicaca,  de Abdias Neves; e O alienista,  de Machado de Assis. No ano de 2002, estreou, ainda pelo Grupo Alla de Teatro e Dança, o infantil Dona Bruxa faz a festa. 

Em 2005,  integrou o elenco dos espetáculos Circo desmontado, texto de Raimundo Dias e direção de Roger Ribeiro, e Um brasileiro no céu, texto de Carlos B. Filho e direção de Roger Ribeiro, ambos pelo Grupo Proposta de Teatro, de Timon - Ma. Em 2007 estreou o espetáculo 17 minutos antes de você, pela Truá Cia de Espetáculos, dramaturgia coletiva, direção de Eraldo Maia e Co-direção de Elielson Pacheco. Em 2010, estreou os espetáculos A cidade substituída, no qual exerce a função de diretor, e Sol sanguíneo, na função de ator, ambos pelo Grupo Indigentes de Teatro; e O diário da bruxa, no qual atua e assina o texto do espetáculo, pelo Grupo Proposta de Teatro.

No ano de 2005, passou a ocupar o cargo de Coordenador de Artes Cênicas da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e à frente desta pasta assinou textos teatrais do espetáculo Eu Teresino (2005 – direção de Ruidglan Barros); co-dirigiu e assinou textos do espetáculo Opereta da cidade amada – Teresina sol e luz  (2006 – direção de Afonso Lima); e co-dirigiu e atuou no espetáculo A festa encantada na Chapada do Corisco (2007 – texto e direção de Adalmir Miranda).  A partir de julho de 2010, passou a exercer o cargo de Gerente de Promoção Cultural da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves.

Nestes 15 anos de profissão na área do teatro, Vitorino Rodrigues  recebeu indicações para o prêmio de Melhor Ator (espetáculo Barrela) nos festivais de Guaramiranga-Ce e Isnard Azevedo (Florianópolis-SC), ambos em 2004; recebeu, juntamente com todo e elenco do Barrela, o prêmio de Melhor Conjunto de Atores em Blumenau-SC (2004), no ano de 2008, foi premiado na categoria Melhor Ator com o espetáculo Um brasileiro no céu (Grupo Proposta de Teatro) em Floriano-Pi; e foi premiado como Melhor Ator do I Festival de Teatro de Horizonte – CE, em 2011,  pelo espetáculo “17 minutos antes de você”

Na área da Literatura, foi premiado com Medalha de Prata com a poesia Perambulando, pela Revista Brasília, no ano de 1992; e recebeu menção honrosa com a poesia Humores, rumores no I Concurso de Poesias de Colatina Audífax Amorim, no ano de 2005.

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