quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Joel, o livreiro, desde 1965 na praça

Joel é banqueiro de revistas e livros e jornais desde 1965. Como ficava, naquele tempo, na Praça Pedro II, não só viu como também pegou porrada dos homens das botinas, que vinha com gosto de gás em cima de todos nós que queríamos ver a pátria liberta (né, meu caro Menezes y Morais!?). Joel foi crescendo com a cidade. De uma banca, atualmente não diz quantas realmente tem. Mas, como sou bom farejador, aposto que mais de dez ele tem. Isso só em Teresina, porque já soube que ele tem bancas espalhadas por todo o Piauí, por todo o Nordeste e pelo resto do país. Nos últimos anos a sua preocupação é obter da Nasa permissão para instalar suas bancas nos planetas que forem fogueteados pela agência espacial americana. Contudo, como todo homem de negócios, Joel também mantém encontros secretos com os Russos. Ultimamente, sabendo que os chineses lançaram foguetes pelo céu, está estudando mandarim para breve visita ao país dos Lings Pings. Acho que nem precisa, porque aquelas regiões da Praça Saraiva e da Praça Pedro II já estão invadidas pelos olhos fechados mais abertos do mundo. O caldo de cana é igual, mas os patéis que eles fazem: por Júpiter, meu poeta tarantular professor ufpiano Airton Sampaio, são de lascar, ou, melhor ou pior, de viciar. Mas, eu postei a foto do Joel arriba não para falar disso, e sim de que o Joel, como o Tomaz, está desgostoso com a vida de perseguição que leva no dia-a-dia. Tudo nascido da incompreensão dos burrocratas da Prefeitura de Teresina. Joel explicou que suas bancas medem 2 por 2. Isso desde 1965, quando tínhamos poucos títulos no mercado. Ele quer ampliar suas bancas para 3 por 5. E quer fazendo bancas bem arquitetadas, não por Júlio Medeiros, já me adiantou ele. Joel me mostrou os desenhos das bancas. Sou um homem viajado. Antes, morava em Teresina. Depois, me mudei para Altos. Agora estou em Tutóia. Nestes três lugares, posso testemunhar, garantido, que nunca vi bancas tão formidáveis, no dizer de minha amiga Genu Moraes. Acontece que os burrocratas da Prefeitura não aprovam as novas bancas do Joel. Esta semana ele disse que vai fala diretamente com o El Mano. Espero que ele não seja ferrado de vez. Espero que o simpático e popular sem ser populista prefeito possa dar à cidade, por meio do Joel, mais cultura e numa roupagem bonita. Em qualquer cidade de mundo civilizado, uma banca de livros e revistas e jornais recebe todo o tipo de incentivo das autoridades e dos cidadãos. Na capital do Piauí, é caso de Fiscal, ainda. E ainda querem que eu retorne a Teresina. Nunquinha, da Silva!!! Só se o Tomaz não fechar sua banca, na Praça João Luís Ferreira, como anunciou para o final deste ano, e o Joel conseguir suas bancas de 3 por 5. Cartas para a Kenard Kaverna.

Um comentário:

Anônimo disse...

illestsnsei não seu kenard kaver acho q vc puxou muito saco dele rsrs