quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Poemário de Cordéis

Um registro da memória biográfica do poeta, violeiro e repentista Pedro Costa (foto acima de Kenard Kruel). É isso que será encontrado no "Poemário de Cordéis" que reúne apenas alguns dos mais de 400 títulos do poeta piauiense. Editada pela Série Coleção Nordestina da Associação Brasileira das Editoras Universitárias, a obra será lançada hoje, dia 17, às 19 horas, no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí.

Para o presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva, a publicação do livro representa um marco histórico na vida cultural do país e o "reconhecimento ao talento, perseverança e obstinação de um ponto do povo que ajuda a manter indeléveis as colunas de sustentação da cultura nacional".

Logo no primeiro capítulo do livro Pedro Costa fala sobre o ciclo do cordel no Piauí com a trajetória de Firmino Teixeira do Amara, primeiro poeta da literatura de cordel do Piauí, que teve uma passagem curta pela literatura e deixou apenas 12 obras de cordéis escritas e publicadas em Belém do Pará, lugar em que viveu e trabalhou parte de sua vida como jornalista.

Na sequência o poeta traz o conceito de cordel. É a partir desse conceito que Pedro Costa manifesta nos títulos selecionados várias temáticas sobre saúde, esporte, política e social. Como exemplos foram publicados no Poemário de Cordéis": "A Batalha do Jenipapo", "Cartilha do Hipertenso", "Vaqueiro do Piauí", "A matemática em Cordel" entre outros que fazem uso do poema popular para tratar de forma didática e também divertida temas da história e do cotidiano.

E para quem não consegue imaginar escrever um período sem usar a letra "A", "E" ou "O", o mestre do repente apresenta de forma inteligente e ousada os seguintes títulos: "Cordel sem a letra A", "Cordel sem a letra E" e "Cordel sem a letra O".

Para que, não conhece a obra do poeta piauiense Pedro Costa o livro que será lançado amanhã é muito além de um resumo do talento desse cordelista, mas uma rica fonte de pesquisa para a literatura de cordel.

É por estas e outras que Pedro Costa é considerado um dos maiores divulgadores da literatura brasileira de Cordel e responsável por projetos que elevam essa arte como a criação da Fundação Nordestina do Cordel, a edição da Revista De Repente e ainda o Projeto Cordel nas Escolas, que tem incentivado estudantes a preservar, educar e divulgar essa cultura junto ao público jovem, além de oferecer trabalho e renda para violeiros, emboladores e cordelistas, através das oficinas e apresentações artísticas.

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Pedro Nonato da Costa nasceu em Alto Longá, (PI). É filho de Raimundo Nonato da Costa e de dona Maria dos Anjos Alves. Diretor presidente da Fundação Nordestina do Cordel, é cantador, repentista, compositor, poeta cordelista, editor, ator e radialista. Gravou 4 CD's de cantorias, vaquejada e causos, criou e realizou sete Festivais de Violeiros no Piauí de dezembro de 1989 à 1998.

Pedro Costa ja percorreu este Brasil, pesquisando e divulgando a Cantoria e a Literatura de Cordel. Pertence as Academias de Letras do Vale do Longá, cadeira nº 2, Nordestina do Cordel, cadeira nº 5 e Brasielira de Literatura de Cordel, cadeira nº 39.

Pedro Costa reflete o sentimento do mundo nas páginas de sua "De Repente", revista bimestral que leva aos quatro cantos do planeta a historiografia da cultura popular, em verso e prosa, mantendo acesa a chama do amor pela essência que brota do sentimento popular que é literatura de cordel, depois do trabalho de Pedro Costa, mestre arte também do cantar. Ele não esquece a sua cidade Novo Santo Antônio, território desmembrado de Alto Longá, que formou o novo município.

Destaca-se como violeiro e pensando grande é criou a Fundação Nordestina de Cordel e a revista De Repente, hoje um órgão de difusão cultural não apenas do cordel, mas repositório de textos de imortais das diversas academias d letras brasileira de Escritores.

Pedro Costa foi eleito por maioria de votos para compor o Conselho Municipal e Estadual de Cultura do Estado do Piauí.

O ingresso de Pedro Costa no Conselho Estadual de Cultural veio a constituir-se em satisfação no seio das academias de letras regionais do Piauí que vêm desenvolvendo políticas de inclusão cultural no interior do Estado, sob o argumento de que a educação e a cultura não são mais privilégio de elites conservadoras, mas da grande massa humana que constitui o povo brasileiro nas favelas e vilas dos confins.

3 comentários:

sergio-algusto2 disse...

Pedro Costa e sem duvida um grande heroi,viver da arte em Teresina nao e facil ate porque o nosso povo gosta mesmo e de beber alcool e motel,digo isso porque sou artista plastico nascido e criado aqui e conheço meu povao, aqui so tem apoio artistas de familias influentes, gente que ja tem dinheiro, digo e provo, lig pra mim 88048848.

sergio-algusto2 disse...

Meu pai e um dos artistas plasticos mais laureado do Piaui ja recebeu medalha de honra ao merito renascenca, e reconhecido no Brasil inteiro pelos cartoes da telemar, gosta de pintar BATALHA DO JENIPAPO que pra ele parece ser mentira, lig pra ele e vc vera que ele tem toda rasao, 88048848 e o JEOVAH SANTOS pintor ecletico tem seu estilo proprio e nao plageia ninguem como muitos fazem, e simples sem orgulho nem frescura e um cabra macho que nao usa brinco.

sergio-algusto2 disse...

A BATALHA DO JENIPAPO ao ser representada num painel muito ilustrativo por um artista como o JEOVAH SANTOS que ja pintou mais de cinco mil telas e que pintou uma batalha do jenipapo para o saudoso general e escritor Joao Mendes da Rocha, levar para o Rio de Janeiro e ornamentar um dos saloes do clube militar daquela cidade maravilhosa, aqui ele passou tres anos quase adulando oprefeito, o governador e na assemlbleia e ninguem nem ligou pra tal batalha, e so agora e parece que vendeu pra prefeitura e pelo preço que ele nao diz porque e muita falta de consideracao aum artista como ele, so porque ele nao e rico e nem puxa saco de ninguem, ele e um artista de fibra, tem moral e etica, e e cabra macho de verdade, suas premiaçoes foram feitas por merecimento e nao com apadrinhamento como as vezes acontecem, va a prefeitura e veja o painel e veja e diga se merece ou nao ser digno do acervo daquele palacio, se nao merecer e porque a historia nao e veridica, la no centro artesanal mestre Dezinho tambem tem um painel da citada batalha, e que em vez de estar numa parede, tava jogada num deposito, ai e que chegou uma nova diretora culta e mandou colocar na parede.por isso e que jeovah fica meio em duvida e com razao.