quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Neto Sambaíba

O poeta Neto Sambaíba, presidente da Academia de Letras do Médio Parnaíba, anda de gabinete em gabinete pedido apoio para colocar o prédio da entidade, em Amarante, em pleno funcionamento. Antes, a atual sede da Academia, era a cadeia de Amarante. Trata-se de um prédio grande, com grandes salas, e um fundo que daria um belo auditório. Fica perto das escadarias que dá para a Avenida Principal de Amarante, a Avenida Des. Amaral. Foi uma conquista do Dr. Afrânio Nunes, quando presidente da Academia. Estou informado, pois o meu agente secreto é quentura, tem até licença poéica para amar quem quiser, que o secretário da educação Átila Lira vai colocar servidores da pasta, naquela cidade, à disposição da Academia. O prefeito de Amarante Luiz Neto, pelo que me contaram, também, já prometeu ajudar na reforma do prédio. Logo logo Sambaíba estará despachando num dos maiores e melhores espaços culturais que eu conheço. Lá em riba das escadarias, tem um bar abandonado. Em cima do morro. Parecendo no meio de uma floresta. De lá, se vê toda a cidade. O Rio Parnaíba. E São Francisco, do outro lado do Rio Parnaíba. Nunca tomei um porre lá. Mas, me segredaram, que o poeta Carvalho Neto, o último que ele embebedou ali foi o poeta e historiador Chico Castro. O nêgo, de tão pilecado, abriu os braços, em cima de uma pedra do morro, e ficou por dias lá, assim, dizendo que era o Cristo Redentor piauiense. Imaginem!, um diabo de pecador desse, sendo o Cristo Redentor. Só mesmo o poeta Carvalho Neto para fazer esse milagre. Em março, por conta de umas pesquisas que estou fazendo por conta do Dr. Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves, passarei o mês todinho em Amarante. Ainda mais com a garantia que o Sambaíba me deu que já estará funcionando no prédio da Academia a Pensão dos Inocentes. São duas salas enormes que serão adaptadas como nobres estalagens para escritores (e, claro, escritoras) quando de suas estadas na terra de Da Costa e Silva, Carvalho Neto, Cramoza, Cunha e Silva, Virgílio Queiroz, Odilon Nunes, dentres outros perdidos e achados das nossas letras e artes e artemanhas do ontem do hoje do amanhã e sempre.

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