sábado, 5 de junho de 2010

poesia, pois é, poesia

Imagem: Arquivo Google
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O nome dela

A Cesar Cruz


Emerson Araújo

A palavra que cultivo neste início de verão
Não traz novidades e nem espumas
Há um sol querendo vencer matas secas
Sinais de pés pela estrada
Em lençóis perfumados.
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A cantiga de amigo não é minha
Não há vozes profundas nela
Apenas uma mocinha acenando
E um olhar de devorador de estrelas
Pulsação e vertigem no umbral.
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Somente o beijo que te dou
Faz poeira e sedição
Há um sol vencido no fim de tarde
Ovelhas no pasto, mulher cortando arroz
O sertão imaginado no nome dela.

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