sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Olívia Candeia Lima Rocha

Olívia. Foto de Kenard Kruel.

Antologia de Escritoras Piauienses (Século XI à Contemporaneidade), pré-lançada no 7° Salão do Livro do Piauí - Salipi, salientando a vida e obra de 33 escritoras piauienses, foi um dos destaques do I Encontro de História e Cultura, UESPI, Parnaíba - Norte do Brasil, de 3 a 6 do mês corrente. A organização é das professoras Algemira de Macedo Mendes e Olívia Candeia Lima Rocha dos cursos de Letras/Português e História, do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), respectivamente.

A Antologia se organiza em duas partes. A primeira traz os resultados da pesquisa sobre as quatro primeiras mulheres que produziram literatura no Piauí, do século XIX a meados do século XX. Na segunda, bem mais extensa, estão os nomes de 29 escritoras que contribuíram ou ainda contribuem para a constituição da literatura piauiense.

No livro, com 328 páginas, o leitor poderá conhecer, por exemplo, a história de Amélia Carolina de Freitas Beviláqua, que nasceu no dia 7 de agosto de 1860, na fazenda Formosa, no município de Jerumenha, no Sul do Piauí. Ainda menina, Amélia, que era filha de desembargador, foi morar em São Luís (MA), onde o pai foi jurista e presidente da então província do Maranhão. Amélia iniciou sua vida literária bem cedo. Ainda enquanto estudante primária, ela chegou a integrar a Academia Piauiense de Letras (APL). A escritora piauiense, que falava francês e inglês fluentemente, concluiu seus estudos no Recife (PE) e faleceu em 1946, no Rio de Janeiro.

Saindo do século XIX e chegando ao XXI, temos Raisa de Caldas Castelo Branco. Nascida em 1988, em Teresina, iniciou sua carreira de escritora aos 11 anos de idade, escrevendo contos com narrativa enxuta, proporcionando ao leitor imagens de sensibilidade poética.

A obra teve o importante apoio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fundação Cultural do Piauí (Fundac) e Fundação de Apoio Cultural do Piauí (Fundapi). A coordenação editorial ficou por conta de Marleide Lins de Albuquerque, coordenadora de Literatura da Fundac.

2 comentários:

AirtonSampaio disse...

Gosto demais dessa menina...

Kenard Kruel disse...

eu também, mestre.