Carlos Castello Branco: o repórter do Brasil.
Chico Castro
Escrevo este texto em memória do jornalista Carlos Castello Branco, exemplo único do melhor jornalismo político do Brasil. Prestou, durante mais de 40 anos, um serviço de informação de primeira linha, marcado pela isenção e pela ética jornalísticas, atualmente qualidades pouco comuns no exercício da profissão. A Coluna do Castello no Jornal do Brasil sintetizou por 30 anos a história contemporânea do país,e era lida logo no café da manhã, por políticos e intelectuais independentemente de coloração partidária ou tendência artística. Ele nasceu em Teresina a 25 de junho de 1920, filho de Cristino Castelo Branco e de Dulcila Santana Castelo Branco.
No tempo em que a diáspora brasileira era mais evidente – nos anos 20 do século passado, mais de 80% da população morava no campo e o restante nas cidades, e hoje se verifica exatamente o contrário – Castello saiu do antigo Liceu Piauiense [antes fez o curso primário no Grupo Escolar Teodoro Pacheco] para buscar novos ares, ou melhor, em busca de um lugar ao sol, primeiro em Belo Horizonte, depois Rio de Janeiro e Brasília.Contava apenas 16 anos de idade quando partiu para a capital mineira. Ainda em Teresina já era apaixonado pelo jornalismo e pelos livros, segundo o depoimento de seu amigo e colega de Liceu, Abdias Silva, que o chamava pelo apelido de Pixote. Sua estréia literária deu-se num catálogo telefônico da capital com a crônica “Teresina na distância”.
Viveu em Belo Horizonte de 1937 a 1945 e ali formou-se em Direito. No início da carreira, foi repórter policial. Aprendeu na grei do jornalismo policialesco, que depois foi aprimorado no jornalismo político, que o que se pode dizer em duas palavras, não se gasta cinco, como lembrou certa vez sua mulher Élvia Castello Branco Lordello, também já falecida, em entrevista concedida depois das homenagens póstumas que o Senado Federal fez ao marido.
Em Belo Horizonte conviveu com pessoas do porte do poeta Emílio Moura que, para Carlos Drummond de Andrade, era o poeta de máxima importância para a lírica modernista tupiniquim, além, é claro, de escritores como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Otto Lara Resende, a fina flor da cultura brasileira que se consagrou desde os anos 50 até os nossos dias. De Belo Horizonte foi levado ao Rio de Janeiro pelas mãos poderosas e posteriormente udenistas de Carlos Lacerda e por Assis Chateaubriand, na época, o magnata da imprensa brasileira.
O ambiente mineiro não era apenas cultural. Latejava o sentimento da verve política. Juscelino Kubischek, prefeito indicado pelo interventor Benedito Valadares, nos estertores da ditadura de Vargas, motivou, creio eu, pela sua cativante idéia de modernização, a que jovens pretendentes à vida pública, desfraldassem a bandeira da redemocratização do país, conhecido como o Manifesto dos Mineiros de 1943, movimento liderado por Pedro Aleixo, Milton Campos, José Magalhães Pinto, Adauto Lúcio Cardoso, Afonso Arinos de Melo Franco e tantos outros.
Da mesma estirpe festeira de JK, nos tempos de Belo Horizonte,o jovem piauiense foi também um pé de valsa. Como disse o amigo e jornalista Wilson Figueiredo nessas horas o “Castelinho deixava a timidez e se esbaldava em coreografias”. Mas nunca abandonou o hábito da leitura. Machado de Assis, Balzac e Proust, em língua francesa, eram autores habituais, afora o imortalizado prazer pelo trabalho na redação de O Estado de Minas e depois no Diário da Tarde.
Naquela época, O Estado de Minas só tinha uma máquina de escrever na redação. Castello, excelente dactilógrafo, curso que aprendera com maestria ainda em Teresina, não se incomodava. Ficava acompanhando o noticiário da II Guerra pelo rádio, enquanto os jornalistas mais velhos, disputavam a tapas o único objeto de desejo da exígua sala de redação. Por sua influência conseguiu o primeiro emprego para Autran Dourado, e já no Rio de Janeiro, fez com que o mesmo ingressasse como advogado no antigo Departamento de Estadas e Rodagens.Mas Castello notou que o jornalismo não era a praia de Dourado e sim a literatura. Estava certo.
No Rio de Janeiro Castello combateu a ditadura Vargas. Mesmo sem ter filiação partidária, se inclinava para a banda de música da UDN. Depois da política, seu grande amor foi Élvia Lordello, baiana de Nazaré das Farinhas, jornalista, advogada, juíza do Trabalho, Procuradora-Geral do Tribunal de Contas de Brasília e Ministra do Tribunal de Contas da União, indicada pelo Presidente da República José Sarney. Quando deu ao marido a notícia da nomeação, recebeu o seguinte comentário: “Parabéns, para quem veio de Nazaré das Farinhas, é um belo fim de carreira.”
Dona Élvia esteve várias vezes em Teresina. Numa delas, na inauguração do busto em homenagem a Castellinho, em Teresina, evento idealizado pelo então prefeito Wall Ferraz, em 1993, prestou honras ao companheiro de 44 anos, saudando-o como um profeta dos acontecimentos políticos da Nação. E em outra ocasião especial, pelo menos para mim, quando me prestigiou no lançamento do meu livro A Guerra do Jenipapo, lançado em 2003, no Clube dos Diários. Sempre mantivemos longa e sincera amizade, quer nos encontros casuais em Brasília, quer em seu apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro, onde entre um copo de whisky e uma água de coco, mantivemos longas conversas sobre diversos assuntos, inclusive sobre seu enlace com Castello, que ela, em princípio, não queria se casar de jeito nenhum.
Élvia me contou que conheceu Castello na redação do jornal Diário Carioca. Ele chefe de redação e ela uma iniciante e intrépida jornalista vinda do interior da Bahia e que morava numa pensão na Cidade Maravilhosa. No lugar onde residia, passou a receber muitas flores sem saber quem era o desconhecido apaixonado. Até que Castello criou coragem e a pediu em casamento.”Não pense que vou lavar e passar sua roupa, arrumar casa, fazer comidinha e docinhos, arrumar a roupa que você vai vestir no dia seguinte”, disse ao futuro marido. Ao que este lhe respondeu: “E quem lhe disse que estou procurando uma empregada doméstica? Procuro uma companheira e esta é você”, arrematou. O padrinho de casamento foi Expedito Resende, embaixador do Brasil no Vaticano.
Castello entrou para a Academia Brasileira de Letras como jornalista e não como escritor, como disse no seu discurso de posse. Foi saudado pelo acadêmico José Sarney que lhe respondeu que ele entrava naquele sodalício como escritor, sim, sem deixar de ser jornalista. “No vosso caso, Sr. Carlos Castello Branco, o jornalismo, além de atividade dominante, tem uma feição especial, a do jornalismo político. E o que é o jornalismo político? É o político que fez do jornalismo a sua tribuna.”, enalteceu Sarney. Como escritor publicou os seguintes livros: Continhos brasileiros, 1952; Arco do Triunfo, romance, 1958; Idos de março, depoimento político, em colaboração, 1964; Introdução à Revolução de 1964, seleção de suas colunas, 2v, 1976; Os Militares no Poder, seleção de suas colunas, 3v, 1976-1979; Retratos e fatos da história recente, obra póstuma sobre personagens da política brasileira, 1994; e a Renúncia de Jânio, obra póstuma, 1996.
Numa de suas últimas viagens à terra natal, revelou para um grupo de amigos que o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco nasceu em Teresina e não no Ceará. Um dos acontecimentos mais espetaculares de sua vida, foi a renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, do qual era secretário de Imprensa. Tenho comigo a carta-renúncia escrita à mão e depois datilografada que eu mandei, há algum tempo, para o jornalista Kenard Kruel. Ele deve ter perdido (Nota Kenard Kruel: Perdi não, guardo a sete chaves, com todo o zelo, seu boca do inferno). Um verdadeiro documento da história do Brasil, pelo cinismo e pela singeleza. Na verdade, Jânio deu uma de joão-sem braço. Pediu a renúncia para voltar como vítima para o Palácio do Planalto. O tiro saiu pela culatra. Perdeu a Presidência e a vergonha colocando o país três anos mais tarde no buraco negro da ditadura militar.
Carlos Castello Branco morreu no dia 01 de junho de 1993, aos 72 anos. Foi jornalista de três constituições, a de 1946, 1967 e 1988. Exerceu a profissão ao longo do mandato de 13 presidentes da República e durante 31 anos redigiu a famosa Coluna do Castello no Jornal do Brasil. Após sua morte, disse o ex-presidente Collor de Mello: “E agora, por onde vou começar a ler os jornais”?
Na minha modesta opinião não existe mais jornalismo político no Brasil, mas jornalistas que escrevem sobre política. A prova é que nunca mais, pelo menos no Jornal do Brasil, que acabou virando um tablóide, ninguém ocupou mais o lugar de Castello, Castellinho, Castellão.
Chico Castro, poeta, jornalista, pesquisador, historiador.
Fonte Francelino Pereira, Castelinho, o reinventor do jornalismo político no Brasil, Editora do Senado, Brasília, 2001.
No tempo em que a diáspora brasileira era mais evidente – nos anos 20 do século passado, mais de 80% da população morava no campo e o restante nas cidades, e hoje se verifica exatamente o contrário – Castello saiu do antigo Liceu Piauiense [antes fez o curso primário no Grupo Escolar Teodoro Pacheco] para buscar novos ares, ou melhor, em busca de um lugar ao sol, primeiro em Belo Horizonte, depois Rio de Janeiro e Brasília.Contava apenas 16 anos de idade quando partiu para a capital mineira. Ainda em Teresina já era apaixonado pelo jornalismo e pelos livros, segundo o depoimento de seu amigo e colega de Liceu, Abdias Silva, que o chamava pelo apelido de Pixote. Sua estréia literária deu-se num catálogo telefônico da capital com a crônica “Teresina na distância”.
Viveu em Belo Horizonte de 1937 a 1945 e ali formou-se em Direito. No início da carreira, foi repórter policial. Aprendeu na grei do jornalismo policialesco, que depois foi aprimorado no jornalismo político, que o que se pode dizer em duas palavras, não se gasta cinco, como lembrou certa vez sua mulher Élvia Castello Branco Lordello, também já falecida, em entrevista concedida depois das homenagens póstumas que o Senado Federal fez ao marido.
Em Belo Horizonte conviveu com pessoas do porte do poeta Emílio Moura que, para Carlos Drummond de Andrade, era o poeta de máxima importância para a lírica modernista tupiniquim, além, é claro, de escritores como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Otto Lara Resende, a fina flor da cultura brasileira que se consagrou desde os anos 50 até os nossos dias. De Belo Horizonte foi levado ao Rio de Janeiro pelas mãos poderosas e posteriormente udenistas de Carlos Lacerda e por Assis Chateaubriand, na época, o magnata da imprensa brasileira.
O ambiente mineiro não era apenas cultural. Latejava o sentimento da verve política. Juscelino Kubischek, prefeito indicado pelo interventor Benedito Valadares, nos estertores da ditadura de Vargas, motivou, creio eu, pela sua cativante idéia de modernização, a que jovens pretendentes à vida pública, desfraldassem a bandeira da redemocratização do país, conhecido como o Manifesto dos Mineiros de 1943, movimento liderado por Pedro Aleixo, Milton Campos, José Magalhães Pinto, Adauto Lúcio Cardoso, Afonso Arinos de Melo Franco e tantos outros.
Da mesma estirpe festeira de JK, nos tempos de Belo Horizonte,o jovem piauiense foi também um pé de valsa. Como disse o amigo e jornalista Wilson Figueiredo nessas horas o “Castelinho deixava a timidez e se esbaldava em coreografias”. Mas nunca abandonou o hábito da leitura. Machado de Assis, Balzac e Proust, em língua francesa, eram autores habituais, afora o imortalizado prazer pelo trabalho na redação de O Estado de Minas e depois no Diário da Tarde.
Naquela época, O Estado de Minas só tinha uma máquina de escrever na redação. Castello, excelente dactilógrafo, curso que aprendera com maestria ainda em Teresina, não se incomodava. Ficava acompanhando o noticiário da II Guerra pelo rádio, enquanto os jornalistas mais velhos, disputavam a tapas o único objeto de desejo da exígua sala de redação. Por sua influência conseguiu o primeiro emprego para Autran Dourado, e já no Rio de Janeiro, fez com que o mesmo ingressasse como advogado no antigo Departamento de Estadas e Rodagens.Mas Castello notou que o jornalismo não era a praia de Dourado e sim a literatura. Estava certo.
No Rio de Janeiro Castello combateu a ditadura Vargas. Mesmo sem ter filiação partidária, se inclinava para a banda de música da UDN. Depois da política, seu grande amor foi Élvia Lordello, baiana de Nazaré das Farinhas, jornalista, advogada, juíza do Trabalho, Procuradora-Geral do Tribunal de Contas de Brasília e Ministra do Tribunal de Contas da União, indicada pelo Presidente da República José Sarney. Quando deu ao marido a notícia da nomeação, recebeu o seguinte comentário: “Parabéns, para quem veio de Nazaré das Farinhas, é um belo fim de carreira.”
Dona Élvia esteve várias vezes em Teresina. Numa delas, na inauguração do busto em homenagem a Castellinho, em Teresina, evento idealizado pelo então prefeito Wall Ferraz, em 1993, prestou honras ao companheiro de 44 anos, saudando-o como um profeta dos acontecimentos políticos da Nação. E em outra ocasião especial, pelo menos para mim, quando me prestigiou no lançamento do meu livro A Guerra do Jenipapo, lançado em 2003, no Clube dos Diários. Sempre mantivemos longa e sincera amizade, quer nos encontros casuais em Brasília, quer em seu apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro, onde entre um copo de whisky e uma água de coco, mantivemos longas conversas sobre diversos assuntos, inclusive sobre seu enlace com Castello, que ela, em princípio, não queria se casar de jeito nenhum.
Élvia me contou que conheceu Castello na redação do jornal Diário Carioca. Ele chefe de redação e ela uma iniciante e intrépida jornalista vinda do interior da Bahia e que morava numa pensão na Cidade Maravilhosa. No lugar onde residia, passou a receber muitas flores sem saber quem era o desconhecido apaixonado. Até que Castello criou coragem e a pediu em casamento.”Não pense que vou lavar e passar sua roupa, arrumar casa, fazer comidinha e docinhos, arrumar a roupa que você vai vestir no dia seguinte”, disse ao futuro marido. Ao que este lhe respondeu: “E quem lhe disse que estou procurando uma empregada doméstica? Procuro uma companheira e esta é você”, arrematou. O padrinho de casamento foi Expedito Resende, embaixador do Brasil no Vaticano.
Castello entrou para a Academia Brasileira de Letras como jornalista e não como escritor, como disse no seu discurso de posse. Foi saudado pelo acadêmico José Sarney que lhe respondeu que ele entrava naquele sodalício como escritor, sim, sem deixar de ser jornalista. “No vosso caso, Sr. Carlos Castello Branco, o jornalismo, além de atividade dominante, tem uma feição especial, a do jornalismo político. E o que é o jornalismo político? É o político que fez do jornalismo a sua tribuna.”, enalteceu Sarney. Como escritor publicou os seguintes livros: Continhos brasileiros, 1952; Arco do Triunfo, romance, 1958; Idos de março, depoimento político, em colaboração, 1964; Introdução à Revolução de 1964, seleção de suas colunas, 2v, 1976; Os Militares no Poder, seleção de suas colunas, 3v, 1976-1979; Retratos e fatos da história recente, obra póstuma sobre personagens da política brasileira, 1994; e a Renúncia de Jânio, obra póstuma, 1996.
Numa de suas últimas viagens à terra natal, revelou para um grupo de amigos que o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco nasceu em Teresina e não no Ceará. Um dos acontecimentos mais espetaculares de sua vida, foi a renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, do qual era secretário de Imprensa. Tenho comigo a carta-renúncia escrita à mão e depois datilografada que eu mandei, há algum tempo, para o jornalista Kenard Kruel. Ele deve ter perdido (Nota Kenard Kruel: Perdi não, guardo a sete chaves, com todo o zelo, seu boca do inferno). Um verdadeiro documento da história do Brasil, pelo cinismo e pela singeleza. Na verdade, Jânio deu uma de joão-sem braço. Pediu a renúncia para voltar como vítima para o Palácio do Planalto. O tiro saiu pela culatra. Perdeu a Presidência e a vergonha colocando o país três anos mais tarde no buraco negro da ditadura militar.
Carlos Castello Branco morreu no dia 01 de junho de 1993, aos 72 anos. Foi jornalista de três constituições, a de 1946, 1967 e 1988. Exerceu a profissão ao longo do mandato de 13 presidentes da República e durante 31 anos redigiu a famosa Coluna do Castello no Jornal do Brasil. Após sua morte, disse o ex-presidente Collor de Mello: “E agora, por onde vou começar a ler os jornais”?
Na minha modesta opinião não existe mais jornalismo político no Brasil, mas jornalistas que escrevem sobre política. A prova é que nunca mais, pelo menos no Jornal do Brasil, que acabou virando um tablóide, ninguém ocupou mais o lugar de Castello, Castellinho, Castellão.
Chico Castro, poeta, jornalista, pesquisador, historiador.
Fonte Francelino Pereira, Castelinho, o reinventor do jornalismo político no Brasil, Editora do Senado, Brasília, 2001.
4 comentários:
Alô, Chico, grande poeta. Os "Continhos brasileiros", do Castelinho, são uma obra-prima da literatura brasileira. São contões!
Querido Kenard:
Veja o e-mail que eu recebi, há pouco, do Chico Castro:
De: chico castro <
Assunto: RE: Castello, Castellinho, Castellão
Para: jocaoeiras@yahoo.com.br
Data: Domingo, 29 de Novembro de 2009, 7:17
Joca
vc tem razão. é Lordello mesmo, pelo menos é o que consta no livro a que me servi de referência.
se vc ver outros escorregões, favor corrigi-los....
se vc tiver um foto do castello em foco, sozinho, em destaque, será melhor ainda.
não falei que eu fiz, juntamente com o kenard, uma homenagem ao jornalista em Teresina,na APL,
em brasília, no Senado, e na ABL, é porque não me lembro a data....
há detalhes que ficaram de fora, por exemplo:
ele foi ator improvisado no filme A Idade da Terra, de Gluber Rocha, gravação feita em brasília.
nesse episódio, há uma frase famosa do castello pro glauber: "você foi único que conseguiu me dirigir em toda a minha vida."
o outro episódio, ocorreu na renúncia de Jânio.
em conversa de Jânio com dona Berenice, mulher de Magalhães Pinto. indagado sobre a renúncia pela esposa do político mineiro, quadros disse:
"a senhora conhece o deputado Mário Martins? - sim, é muito nosso amigo,disse ela. - Jânio: "Pois bem, foi um grande deputado, mas apenas um deputado. a senhora sabe quanto tempo a Câmara levou para aceitar a renúncia dele? vinte e sete dias. quanto à minha, a de um presidente da república, não levou vinte minutos".
esse diálogo que realmente existiu, é a prova de que a renúncia não era pra valer, mas apenas um jogada com segundas intenções...
por fim, Castello pertenceu também à Academia Piauiense de Letras ocupando a cadeira n. 15 que,antes, pertencera ao pai, Cristino Castelo Branco.
abraços
Chico
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Date: Sat, 28 Nov 2009 18:57:33 -0800
From: jocaoeiras@yahoo.com.br
Subject: Re: Castello, Castellinho, Castellão
To: chicopoesia@hotmail.com
Querido Chico Castro:
Parabéns e obrigado pelo excepcional artigo.e belíssimas fotos. Espero que possamos vê-los publicados no "Portal do Sertão" já na próxima segunda-feira, terça, o mais tardar! Apenas um pequeno reparo: parece que o sobrenome da esposa do Castelinho é Lordello e não Nordello como vc grafou ( já corrigi no texto enviado ao Portal).
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
oi profesoom akii e a katlen da 7ªA saudades suas
sooh passanduu pra dar mais ulas na 7ªAtbm amuh kii amuh vooc gato
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