Como em qualquer outra profissão, o jornalismo também tem sua banda podre. Mas, para sermos absolutamente justos, convém não sucumbir ao simplismo da generalização, ao risco de nivelar por baixo. Convém ficarmos atentos a prática, efetivamente o critério da verdade.
Com todas as suas eventuais deficiências, a maioria dos blogs jornalísticos feitos por jornalistas contribue para inviabilizar, ou pelo menos aplacar, um vício histórico, que é a utilização da informação como moeda de troca. Um recurso de vasto uso pelos barões da comunicação, que assim vendem proteção, na forma de silêncio, diante das tramóias e desvios éticos dos inquilinos do poder.
Preciamos defender uma ética universal específica para o jornalista, com traços operativos distintos das demais profissões. A ética jornalística não se reduz à normatização escrita, mas faz parte do processo interior do profissional, que deve se refletir no trabalho cotidiano e se relacionar à totalidade social.
Na conduta jornalística vigentes no Piauí, precisamos analisar temas como: cláusula de consciência, interesse público, privacidade, métodos lícitos e ilícitos na obtenção de informação. ISTO É PIAUÍ!
Antônio de Deus Neto, advogado e jornalista.
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