Meu caro irmão, escritor, pesquisador, jornalista, blogueiro, poeta Kenard Kruel:
Eu sei que profeta não faz milgares quando a terra que ele pensava que era sua, não é mais. É por isso que não contesto mais as descrenças do meu amigo Airton Sampaio diante de tantas mazelas e poucas coisas que rolam aqui e ali. Mas me impressiono quando o Dodó Macedo fura de maneira elegante, o bolg do Luis Nassif e este dar crédito as indicações deste caturnista que se fez bancário um dia.
A tua pesquisa sobre Torquato Neto deveria ser livro adotado nas Escolas do Piauí, nas faculdades de letras, jornalismo, publicidade, história, sociologia, artes, o escambau. Infelizmente, reconheço que sendo o Piauí uma província desconectada, ainda, não acredito que o seja. Porém, meu bom irmão, já valeu a pena o comentário posto no blog do Luís Nassif porque isso é a prova mais cabal que o teu livro / pesquisa é de suma importância para o entendimento de uma figura emblemática que participou do ativismo cultural / musical deste país na década de 60, principalmente.
Para mim, que tinha uma tênue contestação à produção intelectual de Torquato Neto, hoje já o vejo com outros olhos. E tento compreendê-lo como um criador que tentou unir todas as ferramentas artísticas numa só ou em várias num exercício de semiótica, apontando caminhos para uma arte / produção intelectual multimída nunca vista por aqui.
É isso que me agrada em Torquato Neto e que as novas gerações devem "sacar" para poderem fazer, também, uma nova leitura de sua produção cultural, ou seja, um artista / intelectual além do seu tempo, inquieto, avesso ao comodismo estético / criador.
As novas gerações de artistas devem trilhar pelo exemplo da compulsividade criativa torquatiana. Por isso, meu bom Kenard Kruel, é que tua pesquisa / livro sobre este "teórico compulsivo da tropicália" ganha uma importância surpreendente. Deve ser adquirido por todos que querem buscar novas atitudes artísticas além do lugar comum no campo do estético.
De resto, Kenard Kruel, continuo aqui sem grana no bolso (O BEP /BANCO DO BRASIL) consfiscaram o meu parco salário de dezembro e, ainda, ter que que aguentar o M. de Moura Filho patrocinar uma campanha sem ressonâncias contra Cuba. A província continua sem ânimo e viva Torquato Neto! E viva você! I have a dream!
Abração, Emerson Araújo.
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