quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O atraso do PT

Antônio Neto, o favorito, no PT.
Foto sem crédito.

O projeto do governador Wellington Dias de juntar o PT e os demais partidos da base aliada no mesmo palanque, em 2010, é uma utopia. Haverá, sim, candidato de oposição ao governo do Estado nas próximas eleições e a oposição nascerá no seio do próprio governo. O raciocínio é do deputado Robert Rios (PCdoB), secretário de Segurança.

Ele lembra que, até agora, o esquema governista já tem quatro pré-candidatos a governador: dois só do PT (Antônio José Medeiros e Antônio Neto), um do PSB (vice-governador Wilson Martins) e outro do PTB (senador João Vicente Claudino). Na sua opinião, o grupo que perder a cabeça de chapa irá para a oposição.O deputado critica a estratégia do PT de escolher internamente seu candidato e, somente depois, procurar os aliados. Para o parlamentar, a escolha do nome petista teria que passar pelo exame dos aliados já a partir de agora. Depois disso, é prato feito.

O Partido dos Trabalhadores anunciou que seu candidato estará definido até o dia 10 de fevereiro. A seguir, o partido abre as conversações com os partidos aliados, em busca do apoio deles para o nome escolhido. Hoje o favorito é o secretário de Fazenda Antônio Neto.

O PT vem recebendo críticas dos aliados porque apresentará candidato próprio ao governo. Mas acontece que, nesse ponto, os petistas não estão inovando em absolutamente em nada. Nem passando o carro adiante dos bois. Os aliados com pretensões de ocupar o Palácio de Karnak há muito já estão com seus nomes escolhidos e nas ruas.

Se não é assim, o que fazem o vice-governador Wilson Martins e o senador João Vicente Claudino senão trabalhar noite e dia as candidaturas deles ao governo? Por que o PT, que está com a caneta na mão, não tem o direito de trabalhar também o seu candidato desde já? Em relação aos aliados, o PT está é atrasado.

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