Queixosa, aconchega-se em todos os cantos; não invade, inunda; emerge a alma mesmo dos que não a possuem; lamenta em vão o concreto sobre o etéreo, a vida sobre a morte, a posse sobre o amor; exalta o não perceptível; desfaz da eternidade da fortaleza, da perpetuação da água sobre a pedra, da companhia sobre a solitude, do reducionismo da unicidade. Assim é a voz de Billie Holiday. Por isso eu amo Billie.
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