estive, numa conversa franca, com a presidente da fundação cultural do piauí e do sic bid lima por mais de duas horas, quando ela me explicou tim tim por tim o que está acontecendo com a lei de incentivo à cultura. primeiramente, bid lima recebeu a fundac esta devendo mais do que nós pecadores a deus. recebeu o sic com dívidas ainda da primeira das três parcelas. destemidamente, enfrentando com garra e coragem o governador wilson martins e o secretário da fazenda Antônio Silvano de Almeida, começou a pagar as contas da fundac e as parcelas do siec. tem uma coisa que precisa ser dita. e digo. as parcelas do siec só não foram pagas ainda porque muita gente ainda não prestou conta do dinheiro recebido. bid lima disse que, pessoalmente, já foi na casa de muito neguim implorar para que ele, pelo menos, assinasse a papelada que ela estava levando. eu mesmo, dando a cara às garras de bid lima, somente ontem fui prestar conta da primeira parcela (R$ 8.500,00) que recebi para a impressão do livro História do Piauí, que fiz em parceria com o professor e historiador gervásio santos. Estava com toda a documentação na gaveta. agora, estou habilitado a receber as duas parcelas, valor de cada uma: r$ 8.250,00, posto que a liberação total é de r4 25.000,00. depois que o deputado estadual (PT) fábio novo, responsável pela indicação da bid lima para a fundac, me disse que estavam sendo pagas todas as parcelas de quem prestara conta foi que eu me toquei. fui lá e dei entrada. por sinal, rubeni miranda, secretário executivo do siec, estava de violão na mão e me passou, de primeira mão, a música que ele botou em romance, de mário faustino. exemplar premonição de sua morte em curta vida (1930 - 1962).
Para as Festas da Agonia
Vi-te chegar, como havia
Sonhando já que chegasses:
Vinha teu vulto tão belo
Em teu cavalo amarelo,
Anjo meu, que, se me amasses,
Em teu cavalo eu partira
Sem saudade, pena, ou ira;
Teu cavalo, que amarraras
Ao tronco de minha glória
E pastava-me a memória
Feno de ouro, gramas raras.
Era tão cálido o peito
Angélico, onde meu leito
Me deixaste então fazer,
Que pude esquecer a cor
Dos olhos da Vida e a dor
Que o Sono vinha trazer.
Tão celeste foi a Festa,
Tão fino o Anjo, e a Besta
Onde montei tão serena,
Que posso, Damas, dizer-vos
E a vós, Senhores, tão servos
De outra Festa mais terrena
Não morri de mala sorte,
Morri de amor pela Morte.
paulo josé cunha me disse que tem poema que nasce musicado, musicável e imusicável, no caso cogito, de torquato neto. parabenizei rubeni miranda porque mário faustino não é brincadeira para musicar seus poemas. e rubeni miranda se saiu muito bem com romance, de mário faustino. gostei imensamente do que ouvi.
voltando novamente ao assunto dos pagamentos das parcelas, bid lima me disse que irá fazer de tudo para pagar todas as pendências, nem que seja na justiça. o pior, minha gente, é que isso está atrapalhando o andamento da coisa. desde 2008 o siec não lançar edital. e bid lima foi categórica. só lança novo edital quando todas as pendências estiverem resolvidas. isso que dizer que não há luz no final do túnel. disse mais ainda, que os anos de 2009, 2010, 2011 dançaram bonitinhos da mariola. isso não está certo. penso eu. esses anos deveriam ser lançados em atualização. lei é lei. dura lex sed lex. quem não deu causa não pode ser prejudicado. centenas de projetos estão nas gavetas esperando a luzinha verde do siec. em tudo por tudo, dei razão à minha querida amiga bid lima, contudo, entretanto, porém nesse caso não. vou lutar, com todas as minhas forças de urso grandão e gordão, para que os editais saim como num som de tim maia. cartas para a kenard kaverna.
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